Elis. Elis Regina. Nome sublime, mas de mulher forte. Talentosa. Convicta. Expressiva. Apaixonada. Ousada. Inovadora. Intérprete. Entre a melancolia e a felicidade. Entre a rádio e a televisão.
A sua voz afinada e possante. A sua postura. A sua presença. O seu repertório. A música é autenticamente bela. mezzo-soprano, levemente metálico e vagamento rouco.
O Clube do Guri. O piano. A blusa de araras. O troplicalismo. O fino da Bossa Nova. A MPB. O Samba. O Rock. O Jazz. É aventureira. “Esse tal de ié ié ié é uma droga!”. É arrojada. É uniformemente versátil. É um ténue furacão sem fronteiras. Pelo Brasil. Pela Europa. Pelo Mundo.
A mulher. O papel feminino na sociedade. Entre o amor e a tristeza. Entre o patriotismo e a ditadura militar. Os anos de Chumbo. A critica. Os movimentos de renovação. É Politica e socialmente activa. É Revolucionária!
Admirada por gerações que não a conheceram. Elis é intemporal. É musa. É inspiração.
De sorriso lindo, Elis é única. É saudade. É fascinação.
Se fosse viva completaria hoje 70 anos.
E é precisamente hoje, no dia do seu aniversário que é lançado para o online, o site oficial da cantora, com registos que marcaram a vida da Pimentinha, com discos, fotografias, vídeos, depoimentos.
É também hoje, que é publicado o livro da sua biografia “Elis Regina – Nada Será Como Antes” escrito pelo jornalista Júlio Maria.
~um chá e uma casa no campo ~