Jovem. Compositor. Produtor. Cantor. Brasileiro. Cícero Rosa Lins. De piano e violão, e outros quantos instrumentos particulares como o acordeon, tamborim, pandeiro e guitarra. Este é Cícero.
Influenciado pela bossa nova, pelo indie e pelo folk ou então, por Caetano Veloso e Radiohead. Conheci o seu trabalho já a caminho do seu segundo álbum “Sábado”, em 2013, mas um sussurro bastou para se tornar um vício para os meus ouvidos. Talvez pela melodia, pelas palavras, pela letra, pelo embalo, pela viagem.
Ouvir Cícero é fazer uma viagem, uma viagem que começa do outro lado do atlântico, no seu apartamento, mas que termina do lado de cá, do lado da alma, do lado do coração, juntinho à morada da solidão, da paixão, das saudades ou das memórias.
Finalmente chegou Março e com ele “A Praia”, o terceiro álbum de Cícero e que eu inquieta e ansiosamente esperava. Já esperava desde o verão, já esperava desde o seu concerto no Fusing Culture Experience, já esperava desde daquela “Isabel”, aquela que em jeito sublime revelava um pouco deste terceiro álbum. O concerto foi bom e aquele tema novo só despertava mais a vontade destas novas melodias.
Já perdi a conta ao loop que já fiz ao álbum. É perfeito. Gosto de todas elas. Todas. E se havia já uma “Isabel” nesta meia hora de viagem, descobria agora uma “camomila”. E pensava eu que este encontro apenas acontecia aqui no blog. Deixem-se embalar nesta viagem e desfrutem, porque eu não tenho como não gostar!
~ um chá e uma viagem pela MPB ~