Criança, judia e fã de jazz. Uma voz “roucamente” única e inconfundível. Discos de vinil. Imãs de frigorífico com conversas desatinadas – “Eu não sofro de insanidade. Eu aproveito cada momento dela!”. Os lápis de cor. O snoppy. As palavras cruzadas. O tarot. As fotografias de família. Jovem. Frank. Selvagem. Tímida. Sensual. Apaixonada. Débil. Um corpo frágil. Algumas tatuagens. Divertida e simpática. De vestidos curtos e cintados. De batom vermelho e lápis preto no olho. Um penteado marcante. A autenticidade. Uma entrega melódica e sonante. O sucesso. Uma explosão (demasiado) rápida. Fama para a qual não estava preparada. “Eu não acho que vou ser totalmente famosa. Eu provavelmente ficaria louca. Percebes o que quero dizer? Eu ficaria louca.” O disco mais vendido. Back to Black. Um ícone feminino do jazz e da soul.
Devorada pela imprensa. O álcool. A droga. A perda de peso. Mudança de visual. A vida privada é manchete. Casamento e divórcio. A depressão. A dependência. Rehab. Melhor Música. Revelação do Ano. Melhor Disco. Melhor Interpretação Feminina. Disco do Ano. A fragilidade. Os 27 anos. Um carreira curta, mas de muito sucesso. É livro. É documentário. É legado. É inspiração. É história. É saudade. É Amy.
Desde sempre filantrópica, após a sua morte a sua família criou Amy Winehouse Foundation que procura apoiar e financiar projectos para jovens com problemas relacionados com álcool e drogas, factores associados à sua morte. Uma das vozes mais marcantes da soul e do jazz. Se fosse viva, Amy Winehouse completaria hoje 32 anos.
~ Parabéns Amy, sempre