Muitas são as histórias de homens, fortes, guerreiros, parece que só eles fizeram história e só a eles esta pertence. A elas, cabe o lugar cativo, o lugar de princesas, longe da realidade, recolhidas em castelos enormes e frios e sem lugar na história. Todas as histórias são feitas com estes protagonistas, mas entre tantas princesas, muitas delas são lutadoras, criativas e emancipadas e não vivem em castelos. E são estas, as que romperam com com os moldes da época que fazem parte de da colecção infantil Antiprincesas, das editoras Sudestada e Chimrimbote se dedicam. Aqui são as mulheres latino-americanas as protagonistas, narrativas escritas por Nadia Fink, o primeiro livro contou a história de Frida Kahlo, o segundo a da artista chilena Violeta Parra e o terceiro será dedicado a Juana Azurduy, militar que praticou na luta pela independência da América espanhola.
São leituras que, por intermédio de imagens e ilustrações, pretende separar estas histórias e esta cultura das do grande ecrã que desde pequenos nos foram incutidas. Foi a educação, o principal motivo para o lançamento desta colecção, perceber comportamento dos mais novos, perceber a sua interacção. Valorizando as novas gerações e as mudanças, a história destas antiprincesas procura transformar a arte e o olhar das crianças sobre o mundo.
Uma colecção pedagógica orientada para as crianças, eles e elas, que crescem neste século XXI, numa altura em que se começa a mudar os paradigmas do feminino e do masculino e que cresce o interesse em relembrar histórias e mulheres independentes, lutadoras, anteriormente ocultas. Assim são As Antiprincesas, uma colecção que vem pela paz e com heroínas reais!
~ um chá para os mais pequenos ~