Depois do enorme sucesso de vendas da Revista Cristina, que abanou e reconstruiu todo o conceito de Revista em Portugal, chegou a vez de levar uma pontinha desse sucesso para a TV.
A Revista da Cristina marcou o fim de um ciclo aborrecido e monótono no que diz respeito às revistas em Portugal. Trouxe, por sua vez, irreverência, modernidade, realismo e conteúdo. Sim conteúdo!
Apesar do volume (assustador) de publicidade e comunicação de marca que a Cristina provoca em Portugal, e consequentemente, na sua revista, o conteúdo inovador permite uma leitura leve e interessante para o mundo feminino.
A Cristina Ferreira, enquanto pessoa e personagem, é um fenómeno único em Portugal. A Cristina é a melhor a vender imagem e não precisa de mais provas dadas. Tudo em que toca transforma-se em sucesso.
Até ao dia em que decidiu levar a sua revista mais longe e transmitir na TV as entrevistas presentes na sua Revista.
Já referi que a Cristina decidiu levar uma pontinha do sucesso da sua revista para a TV. Pois bem, foi mesmo só uma pontinha! A sua habilidade para conduzir entrevistas não corresponde de todo ao que estávamos à espera.
A procura incessante por lágrimas e entrevistas emocionais, torna-se embaraçosa. A própria Cristina está desconfortável, largando a gargalhada nervosa a que já nos habituou nos momentos menos próprios.
A Cristina vende e tem piada a ser a Cristina. Esta tentativa de versão feminina de Alta Definição não lhe assenta.
O que vende e o que o povo quer é a Cristina divertida, bonita, sempre a sorrir e com modelitos de fazer inveja à princesa Kate.
O pequenino 15º lugar nas audiências com a entrevista do Anselmo Ralph, apenas quer dizer uma de duas coisas:
1ª – As pessoas já sabem tudo sobre o Anselmo (o rapazito vai a todas);
2ª – As entrevistas da Cristina estão bem na revista e não precisam de outros voos.
Em suma, a Revista adoramos, o blog nem se fala, a moda é um mimo, mas por favor Cristina, “você na TV” chega. ;)