Sabiam que todos os anos surgem 6.000 novos casos de cancro da mama em Portugal? São 16 novos casos por dia, 16 novas histórias de homens e mulheres que se encontram numa situação que nunca tinham pensado estar e que têm de vencer! Esta é uma luta de todos, uma luta de todas as mulheres. É uma luta que se trava no feminino, com mulheres conscientes da realidade, que não temem a mudança e que querem quebrar tabus. São mulheres como tu ou como eu. Mulheres que, diariamente, assumem papéis de mães, filhas, irmãs, amigas, esposas e profissionais. Mas são mulheres que não têm o mesmo acesso ao sistema de saúde. É verdade! Conseguem acreditar que o programa de rastreio de Cancro da Mama não chega a todas as regiões do país?! Sim, é verdade e acredito que tenhas ficado tão incrédula como eu!
E, para mudar, temos todos de fazer a diferença. Por esta razão, a Liga Portuguesa Contra o Cancro lançou uma petição pública para levar à Assembleia da República sobre a não equidade que, atualmente, existe no acesso ao rastreio e tratamento do cancro da mama, a nível nacional. Esta Petição, que será entregue na Assembleia da República em fevereiro de 2016, pretende atingir os seguintes objetivos:
- O acesso equitativo ao programa de rastreio de base populacional do Cancro da Mama em todo o país;
- A garantia de que, em casos de suspeita clinicamente demonstrada, exista acesso em tempo útil a um serviço hospitalar com capacidade de diagnosticar e tratar os doentes;
- A garantia de acesso aos melhores tratamentos disponíveis, nomeadamente os mais inovadores e eficazes, nas mesmas condições que nos outros países da União Europeia e sem discriminação geográfica nacional. Isto inclui acesso a cirurgias, radioterapia e medicamentos de comprovada eficácia, conforme recomendações internacionais, dentro dos tempos clinicamente estabelecidos;
- Garantia de que os doentes tenham acesso a toda a informação existente sobre o cancro, nomeadamente: hospitais, serviços, especialistas, medicamentos, meios complementares de diagnóstico, investigação científica, apoios sociais e toda aquela que julguem relevante ou importante para o seu caso particular;
- Os cidadãos, doentes ou familiares possam ter voz activa nas decisões públicas sobre o Cancro.
A petição conta ainda com o apoio de algumas caras bem conhecidas do grande público: Ana Garcia Martins, Adelaide de Sousa, Ana Rita Clara, Cláudia Semedo, João Moleira, Ricardo Araújo Pereira, Tony Carreira, Vanda Miranda e Vera Kolodzig, que apelam à colaboração de todos os portugueses para chegar às 50 mil assinaturas, objetivo a atingir nesta iniciativa.
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