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O Ponto G que fortalece laços

O frasquinho dos 31 sorrisos continua a promover momentos únicos. O Galchuda tem vindo a demonstrar ser um produto muito apelativo e que tem juntado pessoas que pensam de forma especial. E ainda bem que não é caso único. Existem outros projetos semelhantes e na ânsia de encontra-los o Headshake e o Galchuda uniram-se na “Demanda de Galchuda”. No decorrer da respetiva “Demanda” interessaram-se por conhecer melhor um negócio igualmente especial e que também tem vindo a juntar pessoas que pensam de uma forma peculiar.

Assim, fomos falar com o grande impulsionador do Ponto G, o bar acolhedor e criativo que abriu há dois anos em Santarém. “O que diferencia o Ponto G é a qualidade do produto e a maneira como nós encaramos os clientes. Como somos família a trabalhar aqui, qualquer pessoa que venha cá é como se a estivéssemos a receber em casa”, confessa Gonçalo Gargaté, de 34 anos, um dos donos do espaço. No dia 19 de março de 2014, dia do pai e da cidade, surgiu o tão agora conhecido a apreciado Ponto G. “Gostamos de acarinhar e fazer com que o cliente se sinta bem. Quando abrimos, decorámos o espaço como se fossemos o cliente e um sítio onde estivéssemos e nos sentíssemos confortáveis”, diz. Tal como os Galchudas, o Ponto G tem criado momentos especiais, de encontro, de amor e de amizade entre as pessoas.

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O nome Ponto G é de Gonçalo. Um nome que diz ser brincalhão. Abriu o espaço com a irmã e juntos formaram um bar totalmente diferente na capital de distrito. “Não gosto de me aventurar sozinho. Sempre tivemos os dois este sonho”, realça. É licenciado em enfermagem, mas estava descontente com a profissão e tinha dinheiro suficiente para investir. Como já tinham ambos a ideia de abrir um espaço, mais virado para restauração, resolveram investir num local dedicado à cerveja, nomeadamente a cerveja artesanal. “Como a cerveja começa a ganhar impacto em Portugal e como em Santarém não existia nada do género surgiu esta ideia”, destaca. 

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No Ponto G não se vende a cerveja industrial vulgar, mas sim cerveja primium. E, tal como o Galchuda, todas as semanas o Ponto G tenta ter uma novidade. Além disso, o Gonçalo e a irmã sentiram também a necessidade de ter algo para acompanhar a cerveja artesanal. As tapas são bem conhecidas no espaço, tais como os queijos, o presunto e os nachos, o acompanhamento mais apreciado pelos clientes que ali vão, principalmente aos sábados à noite, momento em que o espaço enche por completo. “O presunto faz parte da nossa cultura e cai bem com a cerveja. O nacho é o produto que mais vendo em termos de acompanhamento. As pessoas acham muito agradável”, diz.

Para Gonçalo, o cliente que frequenta o Ponto G tem entre os  25 e 50 anos. “É um cliente que sabe estar, que aprecia a qualidade. Que não vem para beber em muita quantidade, mas em qualidade”, acrescenta.

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A cerveja que mais vende é a Erdinger. As pessoas até associam o espaço a este produto. Gonçalo tem o objetivo de lançar a marca própria de cerveja. Já lançou uma que é a Cabaça e está a lançar outra que é a Catedral, que será mais de degustação, mais encorpada e mais alcoólica. “O meu objetivo é implementar a minha marca aqui no distrito”, confessa.

O Ponto G tem uma constituição de cinco elementos, tudo familiares. Agora têm colaborado estagiários da Escola de Hotelaria e Turismo de Santarém. A irmã é contabilista, o que ajuda bastante na gestão do negócio, que inicialmente os amigos e conhecidos apenas davam por garantido durante três meses. “Santarém é um mercado difícil de vingar. É essa a maior dificuldade”, refere, acrescentando que o mais difícil não é fazer a casa, mas mantê-la. Agora até sonham abrir um espaço igual na Madeira.

Mesmo que abra um espaço igual em Santarém, o importante é ser-se o primeiro. “Considero o Ponto G como sendo um negócio com potencial. Fico sempre contente quando vejo clientes novos. O que eu queria alcançar era que as pessoas viessem de longe de propósito para aqui, o que dará muito valor à casa”, realça. 

O impulsionador descreve o negócio como sendo diferente e único, porque afinal as pessoas de Santarém não encontram uma casa com bar de jazz e cervejaria na sua cidade.

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O principal conselho que dá aos jovens empreendedores é ponderação. Ir falar com outras pessoas, ver as tendências e estudar o mercado. Mas o principal segredo é fazer uma parceria com alguém de muita confiança. “O grande segredo deste negócio tem sido a boa relação que tenho com a minha irmã”, conclui.  

Tal e qual como com o Galchuda, no Ponto G as pessoas têm descoberto uma forma de estar única. Um espaço de encontro, onde são fortalecidos laços.

Afinal, os negócios podem tocar em muito as relações humanas. O Ponto G é sem dúvida uma excelente fonte de inspiração de empreendedorismo, criatividade e união entre as pessoas. 

Entrevista com o Gonçalo Gargaté:

 https://soundcloud.com/galchuda-galchuda/ponto-g

Vídeo de divulgação: 

https://www.youtube.com/watch?v=9uynyWelGdQ

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~ Que venha a cerveja e um brinde aos bons momentos ~

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