No passado sábado, o headshake foi até à Quinta da Serralheira assistir ao espetáculo de dança “Sons do Vinho”. A atuação intitulava-se “Dança na Adega” e o programa era motivante: prova de vinhos Damasceno e degustação de produtos regionais na Quinta da Serralheira, em Palmela. Promissor, pareceu-nos… No final do evento, o que parecia promissor foi, na verdade, encantador. Já sabemos que “o que é bom, acaba depressa” e foi exatamente isso que aconteceu.
De Lisboa a Palmela contámos cerca de 40 minutos. Chegámos à Quinta da Serralheira e ficámos bem impressionados. Uma Quinta bonita, bem tratada e com salas bastante acolhedoras. Na primeira fase ficámos a conhecer um pouco da história dos Vinhos Damasceno, que nasceram em homenagem a Domingos Damasceno de Carvalho [filho que herdou de seu pai a produção de Vinhos e Azeites numa pequena herdade]. Estávamos no ano de 2003 quando aconteceu a primeira colheita. O enólogo escolhido para fazer parte deste projecto foi o Eng.º Nuno Cancela de Abreu que assegurou a qualidade dos vinhos Damasceno. Até ao momento, têm conseguido alcançar o reconhecimento nacional e internacional, ganhando prémios como International Wine Challenge e Decanter World Wine Awards em Londres e Challenge International du Vin, em Bordéus. A nível de exportação, estão em mercados como o brasileiro, canadiano, suíço, japonês ou chinês.
Fomos depois encaminhados para uma sala magnifica onde provamos o Damasceno Branco, que entrou no portefólio do grupo em 2013. Suave, fresco…o néctar perfeito antes de assistir à atuação da performance “Dança na Adega”.
Fomos, depois, conhecer uma nova sala. Fomos convidados a ocupar o nosso lugar e a assistir ao espetáculo de dança contemporânea apresentada pela companhia de Palmela – “DançArte”. Enquanto decorria o espetáculo degustámos pão cozido em forno de lenha, queijo seco de ovelha, queijo de Azeitão, compotas, fogaças de Palmela e Tortas de Azeitão. Tudo acompanhado, devidamente, com Damasceno Tinto [aroma jovem e frutado, com notas de fruta madura, famboesa e amora, combinadas com aroma de madeira de carvalho], Damasceno Reserva Tinto [aroma e cor intensos e complexos com notas de frutos silvestres e ameixa preta] e Roxo Moscatel [licor de aroma suave. um dos patrimónios mais raros e preciosos da Península de Setúbal].
Ficámos encantados e com a certeza de que o nosso país é, sem dúvida, rico em cultura, em arte e em sabores. Os Vinhos Damasceno são assim, a prova de que é possível aliar a tradição à modernidade, concretizando o sonho de criar vinhos de referência numa das mais antigas regiões vitivinícolas de Portugal.
~ um brinde com Damasceno.