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Travel Post #13 – Madeira

No passado fim de semana rumámos à Madeira… Sempre tive alguma curiosidade em conhecer a ilha, mas não era um destino que fazia parte da minha listagem de destinos a visitar nas próximas temporadas. De qualquer forma aproveitei uma boa oportunidade e lá fomos nós… O que já sabia? Que ia encontrar paisagens bonitas, bom tempo… enfim, por aí! Não tinha as expetativas elevadas e não esperava grande coisa… Estava redondamente enganada! E tenho de confessar que foi dos locais que mais me agradou nos últimos tempos. Porque temos nós de ir para fora quando ainda nem conhecemos o nosso país? Esta “mania” da sociedade em acreditar que o que é bom é de fora, tem mesmo de acabar…

Bem, continuando com o “diário de viagem”. Estivemos pela Madeira dois dias [chegámos sábado às 9h e voltei ao Continente segunda às 10h] o que permitiu conhecer muita coisa. Claro que não vi tudo, no entanto acredito que para dois dias, as horas, minutos e segundos foram muito bem aproveitadinhos.

Ainda no sábado, e depois de alugar o carro [que fez toda a diferença na nossa deslocação], fomos diretos ao Centro do Funchal, mais propriamente ao Mercado dos Lavradores. Aberto até às 14h de sábado, o Mercado é, ainda nos dias de hoje, um espaço que exerce as funções para as quais foi criado: comercializa produtos de toda a espécie, num ambiente onde se misturam cores, sons, cheiros e gentes diversas. O que adorei: as frutas típicas desta ilha – maracujá de todos os sabores [limão, laranja, tomate, ananás, pêssego, lima…], anonas, banana da Madeira, fruto delicioso…Uma maravilha!

Foto de Liliana Lopes.

Depois do Mercado, e de um breve passeio por essa parte do Funchal, seguimos para o Monte com o intuito de experimentar a descida dos cestos. Bem dito, bem feito! Descemos do Monte ao Livramento [cerca de 2km] nas cestas de Madeira tão bem conhecidas. Foi uma experiência engraçada, mas que não adorei [o valor é elevado – €30 duas pessoas – e os colaboradores não muito simpáticos]. Mas ir à Madeira requer descida de cestos…

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Depois disso continuamos o passeio pela ilha…desta vez já fora do Funchal. No “nosso” carro lá fomos conhecer Santana e as suas casinhas típicas. Tivemos sorte, pois nesse fim de semana decorria a “Festa dos Compadres” e, por isso mesmo, o município estava bastante animado. Provávamos as Malassadas – um género de farturas – e lá continuamos o nosso passeio até ao Pico do Areeiro. Uma palavra: deslumbrante! Situado a 1818 metros de altitude é possível ver a parte central da ilha e é o segundo pico mais alto da Madeira.

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Por fim, e já com alguma larica, já fomos experimentar as famosas espetadas e milho frito. Confesso que não fiquei muito fã do milho frito, mas…a espetada é de comer e chorar por mais. Fomos ao restaurante Santo António e digo-vos uma coisa: atendimento e refeição mais do que 5estrelas! Por fim, ainda houve tempo para uma Poncha de Maracujá em Câmara de Lobos.

No domingo, o passeio era para continuar… Passámos a manhã no Jardim Botânico da Madeira, onde ainda foi possível ver vestígios da tragédia do Verão: os incêndios. É um local bonito de se ver, mas também não me conquistou, pois considero que poderia estar melhor tratado.

Foto de Liliana Lopes.

No final da manhã, passeamos por uma zona altamente turística: Lido. Esta é uma zona ainda mais vocacionada para o lazer e é procurada tanto pelos habitantes locais como por turistas para descontrair, brincar com crianças ou fazer exercício físico.

Chegada a hora de almoço, fomos ao Beer Garden provar o Picadinho Madeirense. Nunca tinha ouvido falar neste prato [que basicamente é Pica Pau mas com um molho] mas é delicioso [nota-se muito que estou fã da gastronomia madeirense???]. Picadinho com Batata e com uma Coral a acompanhar. Para melhorar ainda mais: um sol tremendo e uma esplanada.

Foto de Liliana Lopes.

A tarde foi passada a conhecer praias e miradouros: conhecemos o miradouro do Cabo Girão, passámos pela Ribeira Brava – o mais novo concelho do arquipélago da Madeira, por desmembramento dos concelhos da Ponta do Sol e Câmara de Lobos – pela Calheta – o maior concelho da Madeira em extensão – por  Jardim do Mar e Paúl do Mar e terminámos na Ponta do Pargo – uma encantadora vila famosa pelo farol empoleirado em altas falésias sobre o mar [mas não só claro].

Foto de Liliana Lopes.

Para terminar acabámos a jantar um delicioso Naco na Pedra com batatinhas e Bolo do Caco onde comi a melhor sobremesa de sempre: Mousse de Chocolate Branco e Lima com cobertura de Frutos Vermelhos [se alguém conhecer um restaurante no Continente com isto, avise!!!].

Em jeito de resumo, fui conquistada por três coisas: a Paz da ilha, as belíssimas Paisagens e na deliciosa Gastronomia. Se voltava à Madeira? Sem pensar duas vezes!

~ um chá e uma viagem tranquilizante! 

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