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Happy Life Festival

Meditações coletivas, aulas de yoga, workshops de reciclagem e de confeção de comida saudável, aulas de dança e atividades de coaching, são só algumas das atividades que marcarão a primeira edição da Happy Life Festival, a decorrer na FIL (pavilhão 4) nos dias 8, 9 e 10 de Abril.

O evento é bastante prático e experimental e o conceito assenta essencialmente, sob o tema da Saúde e do bem estar: a harmonia entre o corpo e a mente, hábitos saudáveis, o desenvolvimento sustentável, a qualidade de vida e a saúde física, emocional e mental.

As atividades da Happy Life Festival serão distribuídas por 8 grandes espaço: O auditório Happy Life, o espaço Happy Zen; o auditório Happy Talk; um espaço para Show Cooking;  o espaço recycling ; o auditório Happy Action, o palco Happy Party e o espaço Happy Kids. Haverá ainda um espaço Happy Pet, destinado a adoção de cães e gatos, outro para a já conhecida Feira Da Bagageira e ainda inúmeros expositores.

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José Carlos Malato, Fernanda Freitas, Ana Galvão, Gustavo Santos, Alexandre Fernandes e Andresa Salgueiro, entre outros, estarão presentes como embaixadores do evento, para a realização de várias palestras.

Um dos momentos altos do evento, será certamente o concerto de Rão Kyao no Sábado ás 21h30, no palco Happy Party, assim como a palestra do Dr. Pedro Choy sobre Medicina Chinesa e os seus benefícios, Sábado às 15h00 no auditório Happy Talk.

Os bilhetes variam entre os 5€ – Bilhete individual, 10€ – Bilhete individual para os 3 dias
e os 2,50€ se apresentar Cartão Jovem/Estudante/Sénior > 65 anos e pode comprar através da Ticketline ou direcamente na FIL.

A não perder !!!

~um chá happy e zen~

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Site Happy Life

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ASPORTUGUESAS

Novidades fresquinhas vêm por aí no mundo dos flip-flops!

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Não, não são Havaianas, nem Ipanema, são Asportuguesas.

Como bons portuguesinhos que são, estes modelos de flip-flops são feitos de cortiça e nasceram com a parceria da Corticeira Amorim e a startup Ecochic.

Adoro o cheiro a criatividade pela manhã, e hoje senti o cheiro desta espantosa ideia, e claro está que já fui bisbilhotar ao site oficial da marca e ver os modelitos. Asportuguesas lançaram 11 modelos de flip-flops, todos com sola de cortiça, que segundo Amorim é “orgânica e confortável, a que se junta uma divertida paleta de cores”.

O nosso país tem, sem dúvida, mentes muito criativas e precisa que mais empresas apostem nessa criatividade, como fez a Corticeira Amorim, que criou em 2014 a Amorim Cork Ventures, com o objectivo de promover ideias e novos negócios que tenham como matéria-prima a cortiça. Desde o seu lançamento que já receberam mais de 190 propostas e apoiou 17 projectos, dos quais resultaram 3 startups, a Ecochic, uma empresa na área dos têxteis de decoração e outra dedicada à injecção de compósitos de cortiça e polímeros, estando outras duas prestes a serem constituídas.

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Corticeira Amorim, acredita que Asportuguesas tenham uma grande abrangência internacional. São para homem e mulher. E estão à venda em lojas multimarcas, assim como no site. Os preços variam entre os 26,90 e os 39,90 euros.

Se alguém me quiser oferecer, fica a dica =)

~ um chá, boas compras e em português ~

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Eu sou uma #imparavelinverno! E tu?

No início do ano, deparei-me com uma comunicação muito boa da ACTIMEL. E porque é que acho que é uma comunicação muito boa?! Porque o conceito da campanha tem tudo a ver comigo e com as restantes headshakers. Oram vejam ;)

A campanha, intitulada “Imparáveis de Inverno”, veio desafiar todos os portugueses a aproveitarem a vida ao máximo, mesmo no Inverno. Sim, sim, aquela altura do ano que poucos portugueses gostam porque não dá para passear, porque ficam engripados, porque nunca dá para fazer nada giro devido ao mau tempo… Mas tudo isto é uma grande treta!!! É que ACTIMEL, com L.casei e vitaminas B6 e D (importantes para o nosso sistema imunitário), quer incentivar os portugueses a não se fecharem em casa! E qualquer um de nós pode ser um “Imparável de Inverno”, desde que tenha uma alimentação saudável, pratique exercício físico e agarre os desafios diários aproveitando o Inverno com a mesmas energia e determinação com que se aproveita o Verão!

Segundo o diretor de Marketing da Danone Portugal, Oliver Perez, “A nova campanha assinala o regresso da comunicação de ACTIMEL, uma marca que sempre teve especial preocupação com o sistema imunitário. Com esta campanha sentimos que estamos a contribuir para o incentivo de uma vida mais activa e de maior proveito da riqueza natural do país”. A campanha é da autoria da agência Young & Rubicam, sendo apoiada por um novo spot publicitário para televisão, comunicação em outdoor, digital e imprensa e activação de rua e loja.

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Por isso aproveitem o fim-de-semana que está a chegar, peguem nos namorados, amigos, familiares e vão à descoberta de algo novo. Ou simplesmente fazer uma caminhada ao ar livre. O importante é não se fecharem em casa!

~ eu sou #imparavelinverno. E tu? ~

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Eu já assinei. Por mim, por ti e por todos!

Sabiam que todos os anos surgem 6.000 novos casos de cancro da mama em Portugal? São 16 novos casos por dia, 16 novas histórias de homens e mulheres que se encontram numa situação que nunca tinham pensado estar e que têm de vencer! Esta é uma luta de todos, uma luta de todas as mulheres. É uma luta que se trava no feminino, com mulheres conscientes da realidade, que não temem a mudança e que querem quebrar tabus. São mulheres como tu ou como eu. Mulheres que, diariamente, assumem papéis de mães, filhas, irmãs, amigas, esposas e profissionais. Mas são mulheres que não têm o mesmo acesso ao sistema de saúde. É verdade! Conseguem acreditar que o programa de rastreio de Cancro da Mama não chega a todas as regiões do país?! Sim, é verdade e acredito que tenhas ficado tão incrédula como eu!

E, para mudar, temos todos de fazer a diferença. Por esta razão, a Liga Portuguesa Contra o Cancro lançou uma petição pública para levar à Assembleia da República sobre a não equidade que, atualmente, existe no acesso ao rastreio e tratamento do cancro da mama, a nível nacional. Esta Petição, que será entregue na Assembleia da República em fevereiro de 2016, pretende atingir os seguintes objetivos:

  1. O acesso equitativo ao programa de rastreio de base populacional do Cancro da Mama em todo o país;
  2. A garantia de que, em casos de suspeita clinicamente demonstrada, exista acesso em tempo útil a um serviço hospitalar com capacidade de diagnosticar e tratar os doentes;
  3. A garantia de acesso aos melhores tratamentos disponíveis, nomeadamente os mais inovadores e eficazes, nas mesmas condições que nos outros países da União Europeia e sem discriminação geográfica nacional. Isto inclui acesso a cirurgias, radioterapia e medicamentos de comprovada eficácia, conforme recomendações internacionais, dentro dos tempos clinicamente estabelecidos;
  4. Garantia de que os doentes tenham acesso a toda a informação existente sobre o cancro, nomeadamente: hospitais, serviços, especialistas, medicamentos, meios complementares de diagnóstico, investigação científica, apoios sociais e toda aquela que julguem relevante ou importante para o seu caso particular;
  5. Os cidadãos, doentes ou familiares possam ter voz activa nas decisões públicas sobre o Cancro.

A petição conta ainda com o apoio de algumas caras bem conhecidas do grande público: Ana Garcia Martins, Adelaide de Sousa, Ana Rita Clara, Cláudia Semedo, João Moleira, Ricardo Araújo Pereira, Tony Carreira, Vanda Miranda e Vera Kolodzig, que apelam à colaboração de todos os portugueses para chegar às 50 mil assinaturas, objetivo a atingir nesta iniciativa.

~ Eu já assinei. Assina também ~

 

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Quando a cannabis é uma marca com design e comunicação.

Fãs ou não fãs, ao falar em Snoop Dogg facilmente surgem nas nossas cabeças algumas imagens que lhe associamos, porque conhecemos a sua vida, a sua carreira. Entre elas, a mais provável, acredito, seja a cannabis. Tão cantada e homenageada nas letras das suas músicas, sabemos que o rapper é assomadamente devoto da cannabis. Agora podemos associar tudo isto a um nome, a uma marca. Sim uma marca (acredito que todos já tenham pensado algo do género, mas quando se torna real parece uma ideia genial). Leafs By Snoop, este é o nome que apresenta a nova linha de produtos de marijuana do rapper Snoop Dogg.

Tudo aqui parece ser desafio, é pioneiro, é novo e não é qualquer coisa. E porque se trata de uma marca, tanto para a comunicação como para o design, é sem dúvida um projecto desafiante. O design ficou entre à agência de comunicação Pentagram. Emily Oberman e sua equipa foram responsáveis pela criação da imagem de marca, pelo branding, web e packaging desta gama de produtos feitos a partir de marijuana.

Pentagram diseña la imagen de la marca de marihuana de Snoop Dogg

Para os criativos, um dos desafios que se depararam no processo criativo deste projecto foi o de conseguir que a marca tivesse a essência de Snoop Dogg. Ou seja, esta marca deveria ser capaz de capturar a personalidade e o estilo tão característicos do rapper e além disso, deveria apelar a um amplo espectro de utilizadores. Para isso, analisaram a iconografia do cantor, os ícones e signos visuais a que Snoop Dogg está ou é associado: a moda, as jóias, a atmosfera californiana e claro está, a cannabis. Com este exercício, reuniram matéria visual necessária para um conceito e o resultado é uma imagem coerente, de certo modo, sofisticada, dinâmica, através de um jogo de cor e polígonos e diagonais. Um imagem que nos lembra também a California, as suas praias, piscinas, palmeiras e que rompe com todos aqueles clichés relacionados com o consumo de cannabis.

Ainda assim, e como não poderia deixar de ser, a protagonizas desta imagem de branding é a irónica folha de marijuana, aqui desenhada através de polígonos dourados estilizados. Um composição que nos remete para algumas peças de joalheira. Integra ainda, sem serias e em caixa alta, a Hurme Geométric No. 1, uma tipografia simples e que completa o objectivo de comunicação. O nome, Leafs By Snoop, é inspirado na marca de headphones que pertenceu ao amigo e rapper Dr. Dre, Beats By Dre.

Pentagram diseña la imagen de la marca de marihuana de Snoop Dogg

Outro dos problemas que os designers se depararam foi o packaging, as normas de packaging. Por isso, e sem arriscar muito, optaram por um packaging já aprovado e cumpre as regras (opaco e de fecho seguro). As embalagens são atrativas e muito particulares, com um acabamento em verniz em certas partes que confere um design característico e que capaz de surpreender o utilizador ao tocar na superfície. Além disto, foi adicionado no interior das embalagens uma serie de autocolantes coleccionáveis com frases como “Oooouuuuweeeee”, “Pufff pufff” ou “Smoke Weed Every Day”, manuscritas pelo próprio cantor e no verso podem-se encontrar instruções de consumo num tom humorístico.

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Esta é a primeira marca mainstream de cannabis no mundo, Leafs By Snoop promete vender “cannabis da melhor qualidade que alguém possa imaginar”. Com oito sabores diferentes (banana, mirtilo, cali kush), estes produtos serão vendidos de forma licenciada na loja especializada LivWell, no colorado onde o uso da maconha é legal desde 2014 e o seu uso medicinal já era permitido desde 2012. Com derivados da plantinha, desde flores de cannabis até mesmo artigos comestíveis como chocolates e pastilhas elásticas com THC.

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~ design e um chá pioneiro ~

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O Natal vai trazer Gomas Saudáveis!

Pensam vocês: “Lá está ela a pensar no Natal e nas gordices!”, que não é de todo mentira, mas desta vez a gordice é saudável.

Adoro gomas e se me deixassem passava a vida a comer, mas visto que é suposto eu fazer uma dieta saudável e exercício e assim, lá tenho eu de passar por elas sem olhar, sorrir ou acenar. Quando vi estas duas palavrinhas “gomas saudáveis” nem queria acreditar.

O projecto de gomas saudáveis foi iniciado por Nuno Santos há 6 anos, mas só neste Natal terá destaque, quando as Doctor Gummy forem postas à venda.

Esta ideia de criar guloseimas 100% saudáveis e com 0% de açúcar, adoçante, glúten, lactose e aromas, corantes e conservantes artificiais, surgiu com a necessidade de criar medicamentos sem açúcar.

Nuno Santos, engenheiro químico, identificou um problema na Associação das Escolas Jesus, Maria, José, no Porto: o açúcar adicionado aos medicamentos para que as crianças os tomem (nos mais vendidos chega a 90%) está a criar cáries, obesidade e diabetes infantil. Assustador não é?!

Desta forma, associou-se a laboratórios e universidades europeus e passou anos a estudar, testar, mistura, até o produto estar pronto.

A ideia da Doctor Gummy nasceu de uma esfera social e, por isso, todos os lucros serão direcionados para acções de solidariedade.

A empresa foi criada em 2014 e já recebeu encomendas na ordem dos milhões de euros e até convites para distribuição no resto da Europa.

O projecto tem acumulado vários prémio e reconhecimentos, entre eles a vitória no concurso Creative Busines Cup, na Dinamarca, na área de inovação e saúde, e o 2º lugar no prémio do jovem empreendedor da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).

Doctor Gummy tem rebuçados, chocolates, pastilhas elásticas, mas serão as gomas a chegar primeiro às prateleiras, estarão à venda nas lojas Continente, Pingo Doce, Jumbo, El Corte Inglés Portugal, Intermarché e E-Leclerc.

Eu e todos os gulosos e gulosas cá do sítio aguardamos impacientemente!

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~ Um chá com gulodice e entusiasmo ~

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Uma mulher, um corpo tatuado e mil sonhos no coração.

Numa conjuntura onde conseguir emprego é um desafio, eis que o preconceito têm lugar na hora da escolha e decide por si só. Falo de tatuagens. Há quem tenha, há quem aprecie e há quem critique com sete pedras numa mão. Tatuar o corpo é uma das formas de modificar o corpo mais conhecidas e cultuadas do mundo. Não é de agora. Não é moda. É uma expressão artística. É ser-se uma obra de arte viva. Daniela Sanches, 26 anos,é profissional em pós-produção de vídeo, amante desta forma de expressão, têm quase 50% do seu corpo tatuado e hoje é nossa convidada em entrevista.

1. A primeira pergunta de todas e provavelmente a mais frequente, é quantas tatuagens tens? 

Não sei, já perdi a conta…mas dá-me dois minutos para as contar, hm…são 35!

 2. Já sentiste algum tipo de preconceito pelo facto de teres tatuagens?

CLARO que sim, vivó Tuga…sobretudo em trabalho, e pessoas de mente muito reduzida!

3. Alguma vez sentiste que por teres tatuagens perdes-te uma oportunidade ou até o inverso?

Já senti as duas, mas muito mais a primeira…perder. 

5. Em certas situações, já sentiste necessidade de esconder as tuas tatuagens?

 Sim, precisamente em entrevistas de emprego em que poderiam ser um impedimento para essa vaga.

6. Achas que ainda há muito preconceito relativo às pessoas tatuadas?

Já melhorou, mas ainda há e teima em continuar…e as raparigas continuam a ser as mais criticadas, sinto que esse preconceito é mais sentido pelas raparigas que nos rapazes. Como em outras situações, parece que uma miúda ter tatuagens é coisa rebelde e que não combina.

7. No teu corpo, quase metade é tatuado, por algum motivo, já sentiste arrependida?

Não. Não mesmo.

8. Dessas 35 tatuagens, qual a tatuagem que mais gostas?

A tatuagem do meu avó…um desenho 5/10/1964 que o meu avó desenhou quando esteve preso pela PIDE. O desenho mostra um momento de férias, “férias em Hawai”, são 2 palmeiras, o mar, 2 pin-up’s, um surfista, e aquele típico homem americano mais velho de camisa florida.

9. Se um dia tiveres filhos, que mensagem lhes vais passar sobre as tuas tatuagens e tatuagens no geral? 

(entre uns minutos de silêncio) Esta é difícil…primeiro ainda em pequenos quero que o meu corpo seja o livro de colorir deles, acho que podemos fazer umas brincadeiras giras, depois quando crescerem e entrarem na fase dos porquês, quero lhes explicar o que é a arte, o meu gosto pela arte, por esta arte, a corporal…depois dar-lhes a conhecer o significado de cada uma delas, acho que vão ficar curiosos, e sim porque nenhuma delas foi feita à toa!

E um dia que eles queiram também tatuar o corpo, gostava de saber quais a perspectivas profissionais deles, porque sabemos que há áreas em que é difícil ser-se aceite por se ser tatuado, e só permitirei que o façam quando tiverem realmente a certeza, provavelmente quando tiverem 18…ou 19 anos que foi quando eu fiz a minha primeira tatuagem.

10. Depois há aquelas perguntas-tipo, o que fazes, ignoras ou respondes?

  • O que significa? (geralmente perguntado por um desconhecido em lugar público)
  • Como assim fez porque apeteceu? tem de ter algum significado, né?
  • como é que vais arranjar emprego assim?
  • já te imaginas-te como vais ficar quando tiveres 80 anos?

Eu respondo, embora a minha vontade fosse outra, mas respondo sempre educadamente. Não percebo o fundamento dessas perguntas, porque eu também não pergunto porquê que te vestes assim, porquê que tens esse carro…mas essa do já imaginaste como vais ficar aos 80 anos…yeah, vou ser isso, uma velha de 80 anos tatuada com os meus bulldogs, os meus gatos, autêntica e feliz, espero, mesmo aos 80!

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~ um chá e umas quantas tatuagens ~

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Os meus Gatos também emigraram

Ainda não tinha escrito sobre os meus gatos. Estes bichinhos maravilhosos que fazem parte da minha vida e claro não havia como não trazê-los para esta aventura que é a minha nova vida.

Cheguei ao UK em Junho e ao fim de uma semana as saudades já apertavam. Estava decidido, os gatos também vinham “conhecer a rainha”!

Comecei a planear a viagem deles desde essa altura em que cheguei. Seguiram-se meses de pesquisa e indecisão. A principal indecisão residia na forma como os iríamos trazer. O Reino Unido tem uma série de exigência que os outros países da Europa não têm.

Inicialmente pretendíamos trazê-los de avião, pois o tempo de viagem seria mais reduzido, mas o preço e o facto de ser obrigatório que os animais viajassem no porão deixou-me muito desconfortável.

A segunda hipótese seria que eles viessem numa transportadora por terra, existem empresas que especializadas que transportam os amimais com todas as condições.

Depois de muito estudarmos a coisa decidimos: Vamos traze-los de carro! Água, comida, uma caixinha de areia e uma caminha fofinha foi tudo o que precisaram para uma viagem confortável. Claro que foi muito exigente para todos, são muitas horas de viagem e uma mudança grande para os animais, no entanto, foi sem dúvida a opção mais económica e tranquila para todos.

A Sol e o Zé que se encarregaram de fazer a viagem com os gatos mais lindos do mundo (:p) não tiveram a vida facilitada, entre o miar e a preocupação de como os gatos se estavam a aguentar, estava a estrada que nunca mais acabava… (Obrigada meninos!)

 

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~ Os meus gatos já cá moram ~

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Quando a pílula é a pior escolha!

Não sou daquelas pessoas que coloca as segundas-feiras dentro daquele estereótipo de dia chato de regresso ao trabalho depois do fim de semana (que sabe sempre a pouco). Pois bem, depois de um dia de trabalho, chego a casa e nos meus afazeres, recebo uma chamada. Era a minha irmã. Conversa boa, mas que trazia também uma noticia menos boa. Noticia que nunca se espera. Acabava de saber que uma amiga, uma amiga de infância, que crescemos juntas, enfrentava aquele aperto no coração, a que se juntava a tristeza e pior ainda, a revolta. Eu que há precisamente dois anos vivia as mesmas emoções, as mesmas dores. Uma trombose venosa profunda. Desta vez era ela, a minha vizinha, a minha amiga, a jovem de 24 anos a quem um cenário destes não combina.

Mas o que é mais revoltante, é a demora, a tardia demora em diagnosticar o que está por de trás de certos sintomas. Revolta-me saber que entre a infelicidade em se saber que a saúde está em baixa, é cair nas mãos erradas de profissionais (e nisto eu sinto-me sortuda e agradecida). Como é que uma trombose venosa profunda pode ser confundida com uma infecção no pé? Como é que é possível, de tantas idas aos centros hospitalares, sair sempre com uma receita médica de antibióticos na mão? Passaram-se quinze dias. Quase cinco antibióticos. Agora sabe-se – é uma trombose venosa profunda nos dois membros inferiores.

Nenhum diagnóstico clinico nos conforta, não é suposto (na maioria dos casos), mas tudo isto piora quando sabemos que poderia ter sido amenizado, travado e menos grave. E quando sabemos que por detrás de tudo isto está a toma da pílula? Aí o coração caí…e tudo ecoa, na cabeça e no coração de uma jovem mulher, que ambiciona um futuro e que trás em si mil e um sonhos, mil e um objectivos, mil e uma felicidades.

Hoje, também o meu coração chora, na solidariedade, eu que já passei por isto, tenho a minha história, a minha experiência que tento partilhar e, de um certo modo, fazer com que este misto de sentimentos sejam menos sufocantes. É o que me resta. É a minha missão. 

Mulheres, meninas e jovens, antes de iniciarem a toma da pílula contraceptiva, leiam sobre, informem-se, procurem aconselhamento médico. A pílula não traz vantagens. Ou se traz, deixam de o ser, a partir do momento que a nossa vida fica por um fio. Informem-se também sobre a trombose venosa profunda, quais os sintomas mais frequentes e ao primeiro sinal não ignorem (muito menos o deixem ser ignorado). Um desmaio, um coração que bate mais forte, uma perna que dói, um edema ou que uma cor escura pode ser um indicio. Agora, para as pessoas que como eu, como a minha amiga, enfrentam esta partida que a vida nos prega(ou) não chorem e não percam a esperança, acreditem vocês são mais fortes do que alguma vez imaginaram ser. Vocês são mulheres! Força e coragem!

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~ um chá para confortar ~

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Marta Aragão Pinto: uma Relações Públicas de sucesso!

Durante os meses de verão, TVs, rádios e internet eram inundados de “anúncios” a espaços noturnos. Este ano, o Estoril esteve na berra, em parte graças à discoteca Tamariz. Um espaço noturno situado na praia do Tamariz, super boa onda, trendy e onde a diversão é garantida!

Ora, quem pensa em Tamariz, pensa em Marta Aragão Pinto. Uma comunicadora e Relações Públicas bem sucedida e que teve a seu cargo a comunicação deste espaço. Como inquietas que somos, tínhamos mesmos de perceber qual o percurso da Marta no mundo da comunicação e quais os desafios de comunicar um espaço como o Tamariz. Por isso mesmo, a Marta, gentilmente, falou com o headshake e concedeu-nos esta entrevista! Aqui vos deixamos :)

1) De que forma foi “parar” à comunicação e às Relações Públicas?

No meu Curso de Comunicação Empresarial tínhamos estágios obrigatórios, na altura tinha em mente seguir jornalismo, um primeiro estágio num jornal não foi bem o que tinha idealizado, mas decidi experimentar mais uma vez no segundo estágio numa revista. Para além de ter feito vários reportagens, principalmente sobre viagens, a directora da revista, de vez em quando, pedia-me para ajudar nos eventos que a revista fazia. Depois, acabei por só fazer isso, fui ganhando contactos, durante o curso ainda fui promotora de várias discotecas e passei por algumas empresas como consultora de comunicação e account, até que surgiu o convite para directora de comunicação de uma empresa de novas tecnologias espanhola. Percebi de imediato que era naquele cargo que era feliz! Entretanto fiquei à espera de bebe (da minha primeira filha) e parei durante um ano. Quando voltei ao activo tive a responsabilidade da direcção de comunicação de vários espaços que englobavam também a área das Relações Públicas e dos eventos.

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2) Como nasce a Marta Aragão Pinto Comunicação Empresarial?

Nasce precisamente pelo facto do volume de trabalho que tinha em termos de eventos ter aumentado substancialmente. Havia muitos eventos que apenas tinha a parte da gestão de vip’s e assessoria de imprensa, mas outros em que tinha que os organizar de raiz e entregá-los “chave na mão”. Para dar resposta a tudo, optei por reunir uma equipa e abrir a empresa.

3) Como é ser mulher no mundo das RP? Sentiu alguma dificuldade em crescer e desenvolver-se profissionalmente?

Nunca senti qualquer dificuldade e tive a sorte de conseguir fidelizar marcas, agências, clientes que trabalham comigo desde sempre. Acho que tenho uma maneira muito própria de trabalhar e de organizar os eventos. Normalmente quem trabalha comigo uma vez, volta a contratar-me. A única dificuldade deste meio é ainda não estar bem entendida a diferença entre comunicação, relações públicas, assessoria de imprensa, gestão de vip’s, marketing… É muito importante que todas estas áreas se complementem e que haja profissionais transversais a todas elas. Lá fora a área das Relações Públicas é muito mais valorizada do que cá e em Portugal ainda há muita gente que pensa que para se ser RP basta ter bons contactos e as coisas acontecem.

4) Pode-se dizer que a Marta é a cara do Tamariz. Como é comunicar um espaço noturno? Sente-se ambientada neste mundo?

Um dos trabalhos que fiz antes de abrir a minha empresa foi precisamente ser directora de comunicação do Tamariz, por isso foi um regresso a casa. Para aceitar de novo este desafio foi importante perceber que os espaços nocturnos estão a mudar a sua filosofia relativamente ao trabalho de comunicação e RP. Antigamente contratava-se um RP para estar à noite no espaço, fazer meia dúzia de telefonemas para os amigos e já está. Agora não é assim, não basta abrir a porta e esperar que as pessoas cheguem. Há um grande trabalho por trás de comunicação, divulgação, promoção, assessoria de imprensa, parcerias. É a activação de uma marca como outra qualquer. E é aqui que eu entro… A minha missão é comunicar um espaço, independentemente de ser nocturno ou não, é comunicá-lo de forma a ficar conhecido, a andar na cabeça das pessoas, a ser falado, partilhado nas redes sociais e o principal: pôr toda a gente com vontade de lá ir.

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5) Qual tem sido a reacção dos visitantes do espaço?

Tem sido muito positiva! E não sei isso apenas porque me dizem, sei porque as pessoas voltam. O meu trabalho no espaço, juntamente com a minha equipa, é complementar ao que faço durante o dia, é garantir que quem vai ao Tamariz viva a melhor experiência possível.

6) Sempre que vemos a Marta, vêmo-la com um grande sorriso. Leva sempre a vida a sorrir?

Sempre fui assim. Para mim a vida tem que ser celebrada todos os dias e um sorriso na cara pode fazer toda a diferença, para nós próprios e para os outros. Na minha profissão a boa disposição tem que ser contagiante, não se consegue comunicar nada de cara fechada!

7) Para finalizar, que conselhos dá a quem quer seguir um percurso como o seu?

Que no inicio pode parecer muito complicado, que há muitas agências de comunicação , muitos RP’s, mas se conseguir fazer a diferença por um pormenor que seja, se conseguir ter a sua “assinatura” vai acabar por ser reconhecido e os trabalhos vão aparecer e cada vez mais. Comunicamos para diferentes tipos de pessoas e é esse cuidado, é a personalização de cada evento, é a simpatia de como se faz um convite, a imagem que pomos a circular nas redes sociais que pode fazer toda a diferença. E é isso que nos pode tornar únicos naquilo que fazemos. O mais complicado é provarmos o nosso valor numa área que não é facilmente quantificável…palpável…é o facto de haver pessoas que não fazem ideia do trabalho que temos, desvalorizarem as dificuldades com que nos podemos deparar. A comunicação e as relações públicas não são ciências exactas e muitas vezes dependemos de terceiros para ver a nossa missão cumprida, podemos depender do jornalista que pode ou não escrever as nossa matérias, da figura pública que pode ou não aparecer no evento. Mas aquilo que digo sempre à equipa que trabalha comigo é que temos que ser verdadeiros e honestos com os clientes, mas principalmente connosco próprios. Sabermos antecipar problemas, sabermos reconhecer falhas e trabalharmos sempre para a melhor solução.

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O headshake agradece à Marta Aragão Pinto a disponibilidade em conceder esta entrevista e toda a simpatia :) As fantásticas imagens são da revista CARAS e LUX.

~ um chá e uma boa conversa ~

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