TRAVEL

E a lua-de-mel, para quando? Para agora! 5 destinos para a vossa viagem

Dias e horas, a agenda de 2020 ficou completamente suspensa e tudo o que tinhamos planeado passou a estar ao sabor do vento, do tempo incerto em que mergulhamos. Mas há sonhos que são demasiado desejados que não queremos vê-los cancelados, então decide-se adiar. Contudo, não é apenas a data que está em causa, é um sonho que muitos pensaram durante uma vida, para que aquele dia fosse simplesmente perfeito. E sabemos o quão se dedicaram para que esse sonho se torne realidade. E mesmo, quando esse dia parece estar cada vez mais perto e já se sentem as borboletas na barriga, eis que tudo parece ter acabado, sem nunca ter começado. Muitos noivos viveram este turbilhão de sentimentos devido à pandemia que assolou o mundo, e a pergunta já não era “e agora?”, mas sim “quando?”

E como não há casamento sem lua-de-mel, estivemos à conversa com a Ana Costa, uma agente de viagens que contribui para o sonho destes casais apaixonados e combina um pouco destes dois mundos, as viagens e luas-de-mel. Este é o seu testemunho (e também as suas sugestões).

“Com esta pandemia não, ainda o vírus não andava por cá e já tínhamos clientes a colocar em causa as suas viagens”

O sector do turismo vive dias muito diferentes, senão mesmo os mais difíceis de sempre. Ana já trabalha há 10 anos no mundo do turismo e das viagens e destaca que nunca viveu nada semelhante. “Sempre houve crises que afetaram as viagens, que se prendiam com saúde, desastres aéreos e catástrofes naturais, mas que sempre havia alguma forma de contornar e, sabíamos que seria algo temporário e que mais dia menos dia estaria resolvido. Com esta pandemia não, ainda o vírus não andava por cá e já tínhamos clientes a colocar em causa as suas viagens, senão mesmo a desistir delas.” Então tudo piorou quando o temeroso vírus chegara a Portugal, a mais pequena escapadela fora das fronteiras da nossa zona de conforto, era questionável.

Junto com muitos jovens casais que planeiam consigo a sua lua-de-mel, Ana partilhou estes momentos duros. Como o casamento havia sofrido alterações, sabia que o mesmo aconteceria com a data da lua-de-mel. Por uma lado, seria necessário reagendar a viagem, em conformidade. Mas esta decisão obrigava a outra reflexão: escolher alternativas a países “covid-safe” como forma de ter um experiência mais tranquila e próxima ao “normal” esperado. E talvez, este seja algo diferente, porque quem trabalha em turismo está, de certa forma, habituado a que as suas viagens e programas sejam alterados. Agora com um cenário como o coronavírus, tudo requer mais prudência e tudo é mais restrito.

Uma quebra de 80% ou 90% se compararmos com anos anteriores à pandemia. São números muito tristes.

Ana gosta do seu trabalho, o mundo das viagens sempre a inspirou e sabe que, em certa medida, está também a contribuir para experiências inesquecíveis junto dos seus clientes. Para além da responsabilidade e profissionalismo (e algumas dores de cabeça), admite que o seu trabalho traz também uma boa dose de adrenalina. Mas 2020 seria uma realidade bem diferente. Quando lhe perguntamos quantas viagens programou em 2020, com um tom desolado respondeu prontamente: “duas viagens! Em anos, normais demoraria mais tempo a contar.”

Uma viagem de lua-de-mel aos Açores (5 ilhas, 15 dias) e outra às Maldivas (10 dias), ambas durante o mês de Outubro. “Temos de ser optimistas, e num ano tão atípico, duas viagens assim são números positivos”, mas são também resultados de uma quebra que a mesma afirma de 80% ou 90% se compararmos com anos anteriores à pandemia. São números muito tristes.

“Mas já me adiantaram também que não há outra data, em Maio dão mesmo o nó, com ou sem convidados.”

Como exemplo, Ana refere uma situação particular de um cliente que já vai na terceira data. Com o casamento previsto inicialmente para Abril de 2020, passou para Outubro 2020, e agora, passado praticamente um ano, para Maio 2021! “É difícil! E imagino que seja bem difícil para eles (eu também já fui noiva)! Mas já me adiantaram também que não há outra data, em Maio dão mesmo o nó, com ou sem convidados.” No entanto, aquilo que já foi programado como viagem para Miami com cruzeiro nas Caraíbas, agora está a ser repensado, eventualmente para as Maldivas. O que, perante todas as adversidades da pandemia, acaba por ser uma boa alternativa, não apenas pelo facto das Maldivas serem ilhas magníficas que todos conhecemos (ainda que nunca tenhamos lá ido), mas sobretudo, pela segurança no que refere ao coronavírus. Isto porque, não registo de casos a um nível alarmante, e facto é, que para embarcarem é necessário teste ao Covid-19, e o mesmo acontece no desembarque. Uma vez nas Maldivas, é feito nova recolha e testagem, que até ser conhecido o resultado (24h), estão já na sua “casinha” em pleno oceano índico. Geralmente, os resultados são regra geral “negativo”, porque cada ilha tem um hotel, onde se espalham em diversos bungalows, e portanto, não há cruzamento ou contacto com muitas pessoas. Talvez por isso seja, neste momento, o destino recomendado para estas viagens a dois. 

As Maldivas são um bom exemplo, tal como o Sri Lanka ou as Seychelles.

Perante todos estes cenários, a mensagem que Ana deixa de alento para todos os noivos é “não desistam da vossa viagem de sonho”. Sugere que, para quem quer casar e ter a sua viagem, deve repensar os destinos e não a viagem em si. “A viagem deve ser mantida e ajustada.” Existem alternativas que configuram este equilíbrio, entre aquilo que se espera de uma lua-de-mel e a segurança covid-19, as Maldivas são um bom exemplo, tal como o Sri Lanka ou as Seychelles, e se não quisermos ir tão longe, a Madeira ou os Açores são destinos muito interessantes a explorar. Depois dos Açores terem sido eleitos como ‘o destino mais seguro para visitar na Europa em 2020’, este ano, é a Madeira que recebe esta distinção. Além disso, é também uma forma de contribuirmos para o nosso turismo e para a economia nacional.

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WHAT'S UP

O sonho de uma vida! Casa comigo nem que seja em 2030…

Vivemos tempos incertos, de muitas dúvidas, alguma ansiedade, principalmente por não nos ser permitido fazer planos a longo prazo ou por sermos obrigados a alterar os que já dávamos como adquiridos. Há quem diga que este é o maior ensinamento da pandemia. Viver com mais resiliência, sem grandes planos, aprender a saborear um dia de cada vez, viver com mais intensidade o agora.

No entanto, planos representam mudança, a realização de sonhos, o início e fim de etapas. Muitas vezes envolvem custos, sacríficos, escolhas, decisões e tudo isto cria e desenvolve em nós, de forma quase irracional, as expectativas. São elas que dão alma aos nossos desejos mais íntimos e nos fazem acreditar que tudo é possível.

Em plena pandemia, muitos de nós, se não todos, vimos os nossos planos, ou especificamente algum ser adiado ou cancelado. Mas hoje, queremos destacar em concreto, o que é para muitos o sonho de uma vida, planeado ao pormenor às vezes durante anos, com o coração e o sonho à mistura, vamos falar “do casamento”.   

“Fiquei super triste e achei que ia ser péssimo adiar. Sempre quis casar, sempre sonhei com isso, sonhas imenso com uma coisa e rapidamente percebes que isso não vai acontecer, pelo menos na data que estava planeada.”

A Ana e o Jaime marcaram o seu casamento para dia 19 de setembro de 2020. Na altura, abril/maio de 2019, estavam certos de que tinham um sonho que partilhavam e queriam acima de tudo poder festejar com amigos e família num dia especial, no Alentejo, com um tempo mais amenos e dentro da disponibilidade do espaço onde iria ser a festa.

Desconheciam por completo, que o mundo inteiro iria viver uma crise pandémica com graves consequências em todos os sectores. Na altura, abril de 2020, a 5 meses da data do casamento, a covid era totalmente desconhecida e a Ana contou-nos que não sabiam “com o que contar”, caso avançassem com a festa. Por isso, pelo medo do desconhecido e por questões de segurança, decidiram adiar. Ao contrário de muitos casamentos que viram acontecer nesse verão com regras e restrições apertadas, preferiram adiar e manter os seus aproximadamente 250 convidados.

A segunda data foi marcada, para dia 19 de junho de 2021. “Quisemos manter o número 19, como se fosse uma lembrança do primeiro que não aconteceu” contou-nos a Ana. E a verdade é que voltou a não acontecer. No início deste ano, a Ana e o Jaime começaram a perceber que a situação pandémica só se agravava e isso colocaria novamente a sua segurança e a dos seus convidados em risco, o que provavelmente obrigaria a uma redução da lista de convidados e isso estava fora de questão.

Tínhamos pessoas que não iriam estar connosco no que é suposto ser o dia mais feliz das nossas vidas. Temos amigos e família no estrangeiro, e o feedback dessa parte é que de facto era muito difícil conseguirem cá estar. E mesmo de quem vive em Portugal, notámos sempre um certo desconforto. De qualquer das formas, nós já não estávamos confortáveis com a situação de avançar este ano”. Para piorar, o Jaime por trabalhar por conta própria foi muito afetado com toda a situação e decidiram adiar. A Ana contou-nos que felizmente não perderam dinheiro e que mantiveram todos os serviços até então contratados, sem ter de pagar mais por isso. No entanto, com o casamento adiado uma segunda vez, surgem questões com alguma tristeza. “Fico ansiosa quando penso que comecei (começamos) a preparar tudo em 2019, e no final de contas só casamos em 2022.”

Pessoalmente, fico com imensas questões “será que já não gosto da quinta?” “a última vez que vi o meu vestido foi em outubro de 2020, e nem sequer estava acabado, em 2022 já nem devo gostar dele”

Apesar das adversidades, a Ana diz que estão otimistas, conseguem ver vantagens em adiar e que estão confiantes que à terceira é de vez. “O pensamento é mais ou menos este “só casamos uma vez, que seja como queremos, com quem queremos”

A Maria e o João (nomes fictícios) também passaram pela experiência de ter de adiar o seu casamento, devido à situação pandémica que teve início em março de 2020. Tinham planeado casar a 5 de setembro de 2020, pelos mesmos motivos da Ana e do Jaime, seria uma data com um tempo mais amena, dado o calor habitual do Alentejo.

A quinta onde iriam realizar a festa fez alguma pressão para adiarem, devido às restrições e às regras apertadas. A Maria confessou-nos que possivelmente, se não tivessem sido pressionados, teriam mantido a data do casamento e casariam com metade dos convidados, dado que, tiveram de reduzir a lista para a segunda data.

O adiamento do casamento, levou-os a mudar o local da festa, quiseram precaver-se e ter um espaço que mesmo com as restrições (50% da lotação do espaço) pudesse receber o máximo de pessoas possível. A Maria contou-nos que perderam o sinal que já tinham pago no sítio inicial, mas que não lamentam, gostam mais e há melhores condições na quinta onde irá agora ser o casamento. A festa está marcada para maio de 2021. “Casamos numa quinta diferente, da qual gostamos mais, e com os nossos avós já vacinados (eu também já estou vacinada, assim como vários amigos meus que trabalham em hospital).”

acho que tem tudo para correr melhor, embora estejamos dependentes das indicações do Governo acerca dos casamentos para este verão.”

Quando perguntamos à Maria se alguma vez pensaram em desistir do casamento, ela respondeu: “Nunca pensámos em desistir, mas claro que custou um bocadinho aceitar, o ano passado. Este ano já estamos muito mais tranquilos em relação a isso, já decidimos que não queremos adiar mais um ano porque não nos faz sentido continuar a adiar este sonho. E porque queremos muito ser pais, mas queremos casar primeiro (…) se não for possível já para maio, estamos a pensar adiar para junho, julho deste ano.”

Segundo o Daniel responsável pela “Prometo Amart-te“, wedding planners, a pandemia afetou bastante os casamentos. O que parecia ser um ano promissor, o melhor em número de casamentos agendados, tornou-se num pesadelo para as empresas do sector e numa desilusão para os casais que tinham o seu dia há muito planeado.

“Com a chegada da pandemia, de facto tudo mudou. Tivemos uma quebra de faturação, superior a 80%, sendo que adiámos 90% dos nossos casamentos para 2021. Infelizmente, alguns de 2021, já foram igualmente, adiados para 2022. O que representa uma grande preocupação para o nosso setor. Dois anos, sem produzir é catastrófico a nível de faturação, como também no crescimento dos projetos!” O Daniel esclareceu que apesar das dificuldades do sector, pretendem manter a excelência dos seus serviços, dando preferência à qualidade dos materiais e à origem da sua produção e claro, mantendo a experiência do cliente sempre como prioridade.

Quando perguntámos qual a importância de recorrer a um wedding planner, ainda para mais em tempos incertos em que existem muitas regras e tantas restrições, o Daniel esclarece, o facto de uns noivos terem o apoio de um wedding planner, ajuda a que consigam desfrutar de uma forma mais leve de todo o processo, para que possam viver livremente todas as memórias inesquecíveis do grande dia!

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GOING-NATURAL

Co-living: partilhar casa em tempos de pandemia

Estamos quase há um ano a viver provavelmente o maior desafio de todas as nossas vidas. Muito já se falou da pandemia, os efeitos nefastos que causou e que trará ainda no futuro. Já se falou das consequências da pandemia nas relações humanas e sociais, na educação, no trabalho, na saúde, mas acho que há um ponto que ainda não foi discutido. 

Falar em pandemia é falar em confinamento, e isto acarreta um desafio enorme e consigo imaginar vários cenários, mas há um que me é mais próximo e que pouco se tem falado: como é que é o confinamento quando vivemos numa casa partilhada?

partilhar casa é dividir tudo, rotinas, horários, feitíos… e há dias em que não nos apetece falar com ninguém

Este é um cenário comum e que se expande não só aos mais jovens que saíram agora da asa dos pais, como também àqueles cuja a renda por um T1 é inacessível (ainda que de olho nele), e portanto, arrendar um quarto acaba por ser a opção mais aceitável. Partilhar casa é sempre desafiante, embora cada um na sua vida, acabamos sempre por conhecemos pessoas novas, muitas delas de diferentes países, com diferentes experiências, e o intercâmbio cultural acaba por ter lugar mesmo dentro do nosso lar. Visto desta perspectiva, acaba por ser entusiasmante aquela que pode ser a vivência numa casa partilhada. Por outro lado, sabemos que não vivemos sozinhos, e partilhar casa é dividir tudo, rotinas, horários, feitíos… e há dias em que não nos apetece falar com ninguém, ou em que queremos estar sossegados, tranquilos, momentos em que queremos silêncio e outros em que queremos mais privacidade. E este é o reverso da moeda, é preciso saber lidar com o desafio e encontrar o equilíbrio. 

Por quanto tempo é que achamos que a nossa zona de conforto é realmente confortável?

Mas o desafio é muito maior quando estamos em situações atípicas como esta pandemia que vivemos. Todos falam em estar em casa, e que é dificil, ora porque não temos com quem socializar ora porque estamos sozinhos. E até aqui tudo bem, é humanamente compreensível e complexo. Mas e quem está confinada numa casa partilhada? Sim, coloquemo-nos por um instante no lugar de quem partilha casa com pessoas, que não são nem familiares, nem namoradx, nem amigos? Se por um lado, não estamos sozinhos, a realidade é que também não estamos com ninguém do nosso círculo mais próximo. E se quisermos ter aquele momento mais chill, (um exemplo básico, porque não quero pensar nem cenários piores, como ficar doente no meio de uma pandemia) ver um filme no sofá sozinha, tranquila, na minha… parece algo tão simples, mas numa casa partilhada não. Primeiro, porque a tranquilidade será sempre questionável, segundo, “sozinho” não existe porque estamos numa casa partilhada, logo a sala de estar é um espaço comum, e dado as circunstâncias pandémicas,  todos são “obrigados” a estar em casa. Então, decidimos abdicar do sofá, e passamos o tempo no quarto, sempre é o nosso espaço, onde não seremos incomodados. Mas será que aguentamos estar horas e horas, dias dentro do quarto? Por quanto tempo é que achamos que a nossa zona de conforto é realmente confortável? É aqui que colocamos na balança “ter alguma paz e, cingimo-nos ao nosso quarto” ou “ser obrigada a conviver com alguém (que não nos apetece) para não ficar o tempo todo quarto”. Não sei qual seria a vossa escolha, mas mesmo uma pessoa sociável que nem eu, prefere (sobre)viver dentro de um quarto, que ter de “fazer sala com alguém” só para passar algum tempo no sofá! 

Já partilho casa há alguns anos, já conheci muitas pessoas, umas super queridas, outras super aborrecidas, uns dias mais fáceis que outros, mas isso é comum a qualquer um de nós, estando ou não a partilhar casa. Mas de uma coisa estou certa, nunca pensei passar tanto tempo em casa (e eu gosto de estar em casa), menos ainda, entre quatro paredes. Acredito que a minha experiência não seja regra (seria até deprimente se fosse), também imagino que se fosse há uns anos atrás, talvez reagisse diferente e fosse algo mais dinâmico. Felizmente, sou bem disposta e tento ter uma postura positiva em tudo na minha vida, mas este desafio não está sendo superado por isso, mas sim, por me conhecer bem, por saber os meus limites e a minha capacidade de resistência perante as adversidades e partidas da vida. E esta é maior de todas!

a “geração das duas crises”, o que mostra que metade da sua vida foi em crise económica

A crise económica de à 10 anos intitulou muitos jovens de “geração à rasca” e partilhar casa mostrou-se ser única alternativa para quem queria construir a sua independência face instabilidade económica, profissional. A economia mostrou resultados mais animadores, o turismo mostrou ser uma aposta ganha, mas isso também inflacionou mais as rendas de habitação, situação que só teve um decréscimo agora, perante tamanho problema como uma pandemia. Infelizmente, acredito que os mesmos jovens terão em breve o seu título renovado, com a “geração das duas crises”, o que mostra que metade da sua vida foi em crise económica, o que é muito triste. Por muito que eu queira ser positiva, e acreditar que a retoma económica possa ser uma lufada de ar fresco, as consequências da pandemia serão profundas para estes jovens. Sejamos fortes!

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TIPS, WHAT'S UP

Decidir entre ficar ou viver uma nova história

Se foi uma decisão fácil?

Não! Eu sou uma pessoa muito ponderada.

Se correu tudo bem, tal como eu tinha planeado?

Também não, as coisas nem sempre correm como nós as planeámos.

Se pensei em desistir?

Quem nunca! Mas depois percebi que desistir é sempre o caminho mais fácil, para tudo na vida!

Se me arrependo?

Não, caso me arrependesse não faria sentido partilhar esta minha experiência com vocês. 

Se ficaram com curiosidade para saber mais, continuem a ler…

Olá!

O meu nome é Rita, tenho 29 anos, sou licenciada em Relações Públicas e Comunicação Empresarial, mas o que gosto mesmo é de marketing.  Também gosto de viajar, dançar, fotografar e passar bons momentos com os amigos e com a família. 

Vivi os últimos 9 anos em Lisboa e no final de 2018 aceitei o desafio de deixar o meu país e sair da minha zona de conforto. A Headshake desafiou-me a partilhar esta minha experiência e tenho esperança que pelo menos uma pessoa que leia este texto se identifique com ele, caso contrário é uma boa forma de passarem o tempo.

quando certo dia o meu namorado me perguntou o que é que eu achava da hipótese de irmos viver para Madrid.

2018 (parece que foi noutra vida), quando certo dia o meu namorado me perguntou o que é que eu achava da hipótese de irmos viver para Madrid. Conhecer uma nova cidade, uma nova cultura, relativamente perto de Portugal, com outras oportunidades profissionais…

Ao que respondi de imediato e bruscamente: “ Nem pensar! Vai tu”. 

Depois de algum tempo a pensar naquela proposta, depois de pedir opiniões a várias pessoas e depois de fazer uma análise entre prós e contras de embarcar nesta aventura, pensei… Why not? O que é que tenho a perder? 

Mudei-me então para Madrid em Outubro de 2018, para um pequeno apartamento no coração de Madrid. Os meus objetivos eram conhecer a cidade, aprender uma nova língua e arranjar trabalho numa empresa de marketing digital espanhola. 

pensei várias vezes “ Rita, o que é que tu foste fazer à tua vida?”

Vamos por pontos…

Conhecer a cidade: visto que estava a viver no centro da cidade, foi incrível porque consegui ir conhecendo todos os recantos de Madrid e pude experienciar a vivacidade e a alegria que nuestros hermamos têm e que só estando cá se consegue sentir e viver. 

A cultura espanhola é muito diferente da portuguesa, querem ver?

Para eles tudo é motivo de festa, aliás acho que nem precisam de nenhum motivo em especial, só o facto de estarem vivos é um motivo para celebrar. O nível de decibéis é muitoooo superior ao Português, mas é uma questão de hábito.  A casa serve apenas para dormir, porque o resto do tempo é passado na rua (durante o fim de semana) entre amigos, copas y tapas. Cá não existem doutores, imaginem a confusão que me fez ao início tratar o meu chefe e as pessoas mais velhas do que eu que trabalhavam comigo por TU!

Também os nossos amigos e família, adoraram a ideia de nos mudarmos para Madrid e assim terem um motivo para virem cá com mais frequência. Nós também adorávamos a ideia de os receber em Madrid e assim podermos passar algum tempo juntos.

Aprender uma nova língua: Para meu grande espanto ( que achava que tinha zero jeito para línguas e nunca na vida tinha tido aulas de espanhol) fiquei surpreendida comigo mesma. Fui aprendendo através de aplicações, através de pequenas tarefas do dia a dia como ir à farmácia ou ao supermercado e mais tarde na empresa para onde fui trabalhar, onde diariamente falava espanhol com os meus colegas. 

Arranjar trabalho numa empresa de marketing digital: Até ao final de 2018, apesar de já estar em Madrid, continuava a trabalhar para a empresa Portuguesa onde estava a trabalhar. Mentiria se viesse para aqui dizer que foi super fácil arranjar trabalho e que não pensei várias vezes “ Rita, o que é que tu foste fazer à tua vida?”

Ao fim de dezenas de CVs enviados,  algumas entrevistas realizadas e muito “não” recebido, lá chegou o tão esperado SIM! Claro que o ideal e recomendado, para quem quer embarcar numa aventura semelhante, será ter um contrato de trabalho antes de fazer a mudança. 

A adaptação à nova cultura empresarial, colegas e metodologia de trabalho foi bastante rápida, simples e prática. Talvez o facto de não existirem “Doutores” como referi anteriormente, tenha contribuído para isso. Senti uma grande proximidade e à vontade para colocar dúvidas e fazer sugestões junto da própria chefia.  

a empresa onde trabalhava foi brutalmente atingida e consequentemente todos os que lá trabalhavam, incluindo eu, que de um momento para o outro me vi sem emprego

A experiência estava a ser enriquecedora, com novas oportunidades diárias e muita aprendizagem, até que…aconteceu o que ninguém poderia prever e que acabou por nos atingir a todos, uma Pandemia Mundial! Como assim? Como assim, algo que não é visível nem palpável que aparece, não sabemos muito bem de onde, nem por que motivos e que vem mudar totalmente as nossas vidas?

Tal como tantas empresas pelo mundo, também a empresa onde trabalhava foi brutalmente atingida e consequentemente todos os que lá trabalhavam, incluindo eu, que de um momento para o outro me vi sem emprego. Seguiram-se dias, semanas e meses de procura de um novo emprego, uns dias com mais motivação do que outros.

No entanto, não desisti e decidi aproveitar este “tempo livre” para investir na minha formação profissional, acabando por fazer algumas formações online e colocando em prática muito do conhecimento que fui adquirindo ao longo do tempo.

Ninguém conseguia imaginar as proporções que esta pandemia iria atingir. Recordo-me que no início de Março o nosso chefe nos chamou para uma reunião e disse que como medida de prevenção seria melhor começarmos a trabalhar a partir de casa na semana seguinte, mas que seria algo provisório, porque dentro de duas semanas faríamos um ponto de situação e voltaríamos ao escritório (achava ele… e achávamos nós). 

Passado quase um ano desde o início desta pandemia, sabemos que, tal como diz o ditado “não há mal que dure para sempre, nem bem que nunca acabe”, toda esta situação irá terminar e estou certa que será para todos uma grande lição de vida. Lição de que não conseguimos controlar tudo o que se passa à nossa volta, lição de que juntos somos mais fortes e lição de que não vale a pena fazer planos a longo prazo, porque nunca sabemos o dia de amanhã.

Quanto a mim, continuo firme e focada em voltar ao mercado de trabalho neste mundo que se tornou tão remoto e digital.

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Amor em pandemia

M e V iniciaram uma relação amorosa dois meses antes da pandemia se instalar em Portugal, conheceram-se socialmente através de amigos em comum e chegaram inclusive a fazer vários programas juntos, quando ainda era possível sair para jantar e passear livremente. Nada previa o que estaria para chegar, mas foi o suficiente para mudar o rumo das suas vidas, de forma inesperada.

M, contou ao headshake que perante um confinamento inesperado e rigoroso que iria obrigar a um afastamento temporário, não lhes fazia qualquer sentido viver cada um em sua casa, a vontade de estar juntos e de se conhecerem melhor, era mais forte que qualquer pandemia.

Em menos de dois meses de namoro, decidiram então viver juntos, V deixou a sua casa e mudou-se para a de M.  “Correu bem e já não fazia sentido cada um voltar a viver sozinho” diz M confiante da sua decisão.

Ao questionar-mos como foi partilhar a mesma casa 24 sob 24horas, M diz confiante que foi fácil, devido à forma descontraída como ambos encararam o desafio. M tinha algum receio de não se adaptar a uma vida em conjunto, uma vez que estava habituada a viver sozinha. Mas nem as questões domésticas foram motivo de conflito, M e V confessaram que partilham todas as tarefas e que tudo o que poderia ser problemático entre o casal foi resolvido com uma boa conversa.

Durante a pandemia, fizeram planos de ter filhos, construir uma família e comprar uma casa maior. M contou-nos que aos 8 meses de relação, engravidou, mas que infelizmente não pode prosseguir com esse sonho, pelo menos para já. No segundo confinamento rigoroso, tiveram que ultrapassar alguns momentos difíceis.

o amor, a paixão ou a vontade de estar com alguém poderá ser mais forte que o COVID

A história da M e do V mesmo não tendo começado exatamente no período pandémico de Portugal (março de 2020 até a data), foi crescendo e evoluindo durante meses com muitas restrições e períodos de confinamento pelo meio, no entanto e apesar de ser uma realidade diferente para ambos, não se arrependem da sua decisão.

A verdade é que o testemunho deste casal, deixou-nos com vontade de explorar a fundo as questões dos relacionamentos em período de pandemia, porque afinal, ninguém estava preparado e todos fomos obrigados a adaptar-nos. Será que durante a pandemia houve espaço para o amor? Houve mais relações a terminar ou a começar? E as que começaram, como aconteceu num período tão pouco propício a encontros físicos? Que dificuldades sentiram os casais que foram “obrigados” a conviver 24 sob 24h? Houve mais ou menos tempo para a vida sexual?

mais de metade dos inquiridos assume que o facto de estar solteiro deve-se essencialmente à pandemia e/ou aos períodos de confinamento

Comecemos por conhecer os perfis das pessoas que responderam ao inquérito por questionário que disponibilizamos durante mais de uma semana, no nosso blog. São pessoas entre os 20 e os 43 anos, maioritariamente do sexo feminino (64,2%), sendo que mais de metade está atualmente numa relação com ou sem compromisso, o que à primeira vista nos leva a crer que o amor, a paixão ou a vontade de estar com alguém poderá ser mais forte que a COVID.

Ao analisar a minoria, os “completamente descomprometidos”, encontramos dois perfis. O primeiro, são pessoas que não estiveram em nenhum relacionamento amoroso de qualquer tipo nos últimos 6 meses (17,9% dos inquiridos), sendo que mais de metade dos inquiridos assume que o facto de estar solteiro deve-se essencialmente à pandemia e/ou aos períodos de confinamento que dificulta o processo de conhecer outras pessoas.

O segundo perfil são pessoas que terminaram um relacionamento há menos de 6 meses (10,4% dos inquiridos), sendo que todos afirmam que a sua última relação teve início durante a pandemia (desde março de 2020 até à data) e que conheceram o “ex” parceiro essencialmente através de amigou ou através de redes sociais. Sendo que também estes pensam estar a ser prejudicados pela pandemia, atribuindo a esta o término das suas relações.

A maioria das relações sem compromisso, tiveram início durante a pandemia, sendo que só 3% se mantêm

Não poderíamos dedicar um artigo ao amor sem falar do estado civil, “mas, sem compromisso”. Referimo-nos, a quem teve nos últimos 6 meses, um ou vários relacionamentos amorosos sem compromisso (10,4% dos inquiridos) e os que assumem, estar atualmente, em um ou em vários relacionamentos amorosos sem compromisso (3% dos inquiridos). A maioria destas relações (88,9%) tiveram início durante a pandemia, sendo que só 3% ainda se mantêm.

As pessoas pertencentes a este “estado civil” afirmam ter conhecido os seus (ex) parceiros essencialmente através de uma app de encontros (ex: Tinder, Flirt, Grindr), socialmente ou numa terceira hipótese, era uma pessoa com quem mantinham uma amizade há algum tempo. Acreditamos que para quem prefere um relacionamento sem compromisso, a pandemia não foi impedimento para conhecer novas pessoas e de estar com as mesmas fisicamente.

Voltemo-nos agora para os “completamente in love”, os que estão atualmente num relacionamento amoroso. Para sermos mais específicos, representam 55,2% dos inquiridos. A esmagadora maioria não teve início durante o período da pandemia.

Das pessoas que atualmente mantêm uma relação, 48,6% não residem atualmente com o seu parceiro. Estas últimas afirmam que a maior dificuldade que sentiram durante os períodos de confinamento foi o afastamento físico, o pouco ou nenhum tempo dedicado ao parceiro e ainda houve quem referisse o facto de não haver possibilidade de fazer programas a dois. Estes inquiridos afirmam que de uma forma geral e apesar da pandemia e dos períodos de confinamento, os seus relacionamentos mantêm-se igual.

Mas de uma forma geral, a maioria sente que a pandemia foi benéfica para a sua relação.

Quanto aos casais que partilham atualmente a mesma casa, os que dizem ter sentido problemas relativos à existência da pandemia, referem a existência de alguma ansiedade ou irritabilidade, desequilíbrio ao nível do desempenho das tarefas domésticas, desacordo mais do que o habitual e há ainda quem tenha referido a falta de socialização e de fazer programas a dois fora de casa. Mas de uma forma geral, a maioria sente que a pandemia foi benéfica para a sua relação.

Relativamente à atividade sexual destes casais, 61,1% afirma que não houve alterações, 27,8% refere que foi mais ativa e apenas 11,1% considera ter sido menos ativa.

Posto isto, só nos resta concluir com as ideias principais deste artigo, e esperar que a COVID nos deixe em paz, para podermos viver o amor de forma livre, com ou sem compromisso.

  • Pessoas que não têm nenhum tipo de relacionamento há mais seis meses culpam a pandemia por os impossibilitar de conhecer novas pessoas;
  • Inquiridos que terminaram as suas relações há menos de seis meses afirmam que foi a pandemia que não permitiu manter as suas relações;
  • Os relacionamentos sem compromisso que os inquiridos afirmam ter ou ter tido nos últimos seis meses, surgiram maioritariamente durante a pandemia, sendo que só 3% se mantém;
  • A pandemia não foi impedimento para conhecer novas pessoas, exceto para 17,9% dos inquiridos;
  • A maioria das relações amorosas com compromisso que ainda permanecem, não tiveram início durante o período da pandemia,
  • Durante os períodos de confinamentos, os relacionamentos à distância sofreram essencialmente pelo afastamento físico;
  • De uma forma geral, os casais que moram juntos consideram que a pandemia foi benéfica para a sua relação.
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We are f** back!!!

Para quem nos acompanha desde o primeiro dia do headshake sabe que a sua criação surgiu de uma necessidade pessoal e interpessoal de comunicarmos o que sentíamos, o que vivíamos e como os nossos olhos entendiam o mundo que nos rodeia. Passado seis anos, com algumas pausas pelo meio, o nosso propósito continua o mesmo, no entanto, é agora mais confiante e determinado em seguir quebrando preconceitos, despertando a curiosidade sobre diversos temas e em partilhar a nossa visão do mundo.

Vivemos tempos novos e desafiantes, onde temos sido postos à prova em cada passo que damos. Um momento complexo, difícil, mas que seguramente, se traduzirá em uma nova forma de estar em sociedade. O headshake não é imune nem alheio a estas mudanças, e por isso, aproveitamos para refletir sobre as nossas causas e valores, redefinir a nossa missão e renovar a nossa imagem e mensagem.

Agora de casa arrumada, queremos continuar a oferecer sugestões e dicas de bem-estar, a partilhar viagens e experiências, a sensibilizar para os temas da atualidade, a trazer novas tendências e acima de tudo a quebrar barreiras e a diminuir as distâncias . Acreditamos que em união somos capazes de construir algo novo e inspirador, cada um do seu jeito e na medida certa no sentido da igualdade social, cultural e política.

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Costa Rica, Pura Vida

Desta vez, decidi fazer um roteiro para os mais curiosos em aventurarem-se até à Costa Rica.

Sem dúvida que foi uma experiência maravilhosa, rica em cultura, regada com novas aprendizagens e salpicada de aventura e amor.

Adoro viajar para estes destinos, porque o contacto com a natureza dá sempre asas à minha mente. A reflexão, a criatividade e as novas perspectivas surgem sempre. O que é importante toma sempre dimensões mais volumosas na minha mente e as pequenezas do dia-à-dia dissipam-se com a facilidade de um sorriso.

A Costa Rica tem esse poder! A imponente floresta mostra-nos comos somos pequeninos. A diversidade de espécies é única, estamos num país encantado cheio de criatura maravilhosas e desprovidas de intenções.

A Costa Rica não tem exercito, é um país seguro e simpático. Em alguns locais a taxa de crime é 0. A pouca policia que ligeiramente manifesta a sua presença, tem apenas como objectivo transmitir uma sensação de segurança aos turistas que estão habituados a uma presença de forças de segurança nas ruas.

Não é possível falar da Costa Rica sem falar de Pura Vida. Esta é uma maravilhosa forma de viver em sintonia com a natureza e em harmonia com todos os que nos rodeiam. Esta frase é um simpático cumprimento,um agradecimento, uma despedida ou até um sincero desejo de felicidade. Reflete, de facto, a Costa Rica.

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Dicas

Apesar de ser um país pequeno, existem inúmeros locais que valem a pena visitar. Por isso aconselho a preparem o vosso roteiro antes de iniciar a viagem.

– O carro: A mobilidade e disponibilidade horária que nos dá, é super importante, pois, apesar das estradas com má qualidade, é sem duvida fulcral para aproveitar o país

– O preço: Enganam-se os aventureiros que pensam que a Costa Rica é mais um país barateco da América Latina. Os preços são inflacionados com a utilização de USD, pelo que aconselho sempre a utilização de colones, a moeda do país.

– As tours: Tal como em todas as viagens, se desejarem fazer uma tour não avancem com a primeira empresa que encontram no hotel. Contactar directamente para o espaço/actividade será a melhor solução.

– A língua: É o espanhol, pelo que o bom “portonhol”, é um aliado. Contudo, os mais acanhados não se preocupem, a maioria das pessoas fala ou pelo menos entende o inglês.

– Câmbio: Desta vez optámos por adquirir um cartão pré-pago, o Revolut. Este cartão permite a utilização de colones ou USD, bem como muitas outras moedas, é livre de taxas quando é utilizado. Podem encontrar todas as informações aqui. Esta escolha deu-nos mais liberdade e poupou nos muito dinheiro em taxas de utilização e conversão. Não hesitem!

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O Roteiro 

San José – A capital do país. Ficámos apenas uma noites quando chegámos. Foi suficiente. É uma cidade pouco apelativa e sem muito interesse para quem deseja aventura, natureza e Pura Vida. Movimentada, muito cimentada e com semi-construções por todo o lado. 

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Manuel António – Um parque natural de cortar a respiração, boas praias (com agua quentinha), diversidade de especiais únicas e uma paz, uma paz que me faz querer voltar neste momento. Restaurantes maravilhosos, mas super pacatos e descontraídos, tudo o que se quer numas férias! O ponto alto foi sem dúvida um passeio a cavalo pela imponente selva do parque natural Manuel António. Aconselho, ainda, uma vista à praia do parque, é simplesmente deslumbrante.

La Mansion Inn foi o Hotel que escolhemos e não nos arrependemos de todo. Uma casa luxuosa, mas acolhedora. O Staff foi fantástico. A vibe sentida foi como se estivéssemos em casa de um amigo que nos recebe com o melhor que tem. Mesmo no meio da selva, tem uma vista única pintada de verde, azul e tons de castanho.

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Santa Teresa – Imaginem uma pequena vila em que todos os estabelecimentos comercias existentes se localizam numa única rua, paralela à praia. É Santa Teresa. Uma zona de surfistas, com mar bravo e praias selvagens. É ideal para relaxar e aproveita a brisa marítima com a nossa cara metade. Não existem estradas de alcatrão, apenas terra, lama e areia por todo o lado. Pode parecer estranho, mas tudo isto torna Santa Teresa num local único e inspirador. Ficámos num Hotel familiar, o Fuego Lodge, em que a Barbara, dona do espaço, nos recebeu com a descontração que combina com este sitio. Encontrámos um Bungalow simples, mas muito limpo e acolhedor, com vista para uma piscina paradísica.

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Guanacaste – Após uma longa viagem de carro e ferry, chegámos ao Riu Resort. Um all inclusive, que depois de termos estamos em 2 locais únicos e cheios de carisma, soube a pouco. Apesar de ser um grande hotel, com alguma pompa e circunstancia, a verdade é que poderíamos estar em qualquer parte do mundo. Toda a vibe da Costa Rica é perdida por ali. Uma minicidade que proporciona aos turistas uma estadia num local comodo, sem preocupações e com uma praia privada. Completamente fechado e sem contacto com o exterior, não faz jus ao país maravilhoso em que se encontra.

Por outro lado, em Guanascate tivemos uma das melhores experiências da nossa vida. Um passeio de moto quatro, onde visitamos locais únicos de cortar a respiração. O nosso guia, um Sr. com cerca de 40 anos que sempre viveu a “Pura Vida”, levou-se a locais onde a selva se envolvia com a praia, terminado num mar reluzente de aguas quentes e tentadoras.

Monteverde – A nossa última paragem. Após uma subida de curvas e contra curvas que durou mais de uma hora, chegámos ao nosso destino. O Hotel Belmar. Um Hotel que abraçava a floresta e onde o lema é a utilização de produtos orgânicos e locais. Comida maravilhosa, vistas únicas… Sem dúvida o local ideal para relaxar e apreciar o que a vida tem de melhor. Com um jacuzzi majestoso localizado no jardim natural, desfrutamos de momentos memoráveis. Aconselho, ainda, a visita do jardim das Borboletas.

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A simpatia e amabilidade de todos faz-me querer voltar! Por isso: Vão! Experimentem! Aproveitam e, principalmente, entrem no espirito da Pura Vida!

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~ Aventura, natureza, boa vibe. Pura Vida ~

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O dia 13 é o dia em que tudo começou

Já aqui escrevi sobre nós. Sobre mim. Sobre o nosso amor. Ter uma relação não é fácil, é como uma flor que precisa de ser regada todos os dias com muita criatividade e vontade de fazer valer o que temos.

Nem tudo são rosas, umas vezes há discórdia, outras vezes consenso, umas vezes um puxa para um lado, e o outro, para o lado oposto. O que faz com que tudo resulte é o objectivo final ser em comum: ser feliz e fazermos-nos felizes um ao outro.

Atravessei o Atlântico porque o que me move é o amor! Voltava a fazê-lo vezes e vezes sem conta. Sou feliz, e grande parte dessa felicidade deve-se à pessoa que tenho ao meu lado.

A compreensão e o amor estão presentes em tudo, incluindo nas discórdias do dia-à-dia, porque se elas existem é porque nos importamos. Se nos importamos, é porque existe amor.

6 Anos depois continuo a estar apaixonada, a amar a nossa vida em conjunto, os nossos gatos e principalmente a ti!

Obrigada por me fazeres feliz!

With Love

~ A Miúda Portuguesa no UK na sua versão mais lamechas… ~

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Reclamamos, reclamamos, mas afinal o que queremos é publicidade

Parece que os consumidores afinal gostam mesmo de publicidade. Um estudo da MarketingSherpa provou que os consumidores estão dispostos a receber publicidade desde que seja como eles querem.

Apenas 8% dos inquiridos afirma não ter interesse em receber qualquer tipo de publicidade.

Já sabíamos que o email Marketing é algo fundamental para a comunicação, este estudo apenas veio reforçar essa importância com 54% dos inquiridos a afirmarem que esta é a forma que mais gostam de receber comunicação sobre uma marca. Também por email, seguem-se as Newsletters com 49% dos questionados a preferirem que a informação sobre uma marca lhes chegue através de newsletters. Por sua vez, 38% das pessoas são mais independente e preferem ver as novidades por si próprios e apenas quando têm vontade de o fazer. Neste caso a actualização de conteúdos no website é fulcral para o consumidor e para a marca que pretende vender.

Uma percentagem dos consumidores é, ainda mais tradicional, preferindo receber informação numa loja física. As redes sociais e os eventos promocionais fazem, também, parte das formas de comunicação mais relevantes para os consumidores.

Com este estudo provamos aquilo que já sabíamos, que o consumidor gosta de saber o que se passa, mas selecciona a informação importante para si naquele momento. Nesta lógica, torna-se ainda mais fulcral para uma empresa apostar numa estratégia de Relações Públicas, pois a comunicação menos evasiva e mais dissipada pelo ambiente do consumidor, é aquela que o faz pensar duas vezes sobre um produto/marca. Procurar uma estratégia que traga beneficio para o cliente será sempre o caminho a seguir. Por exemplo, noticias geradas pelos media, eventos promocionais, ofertas e experiências farão as delícias dos possíveis consumidores. Isto é nada mais nada menos que: Relações Públicas.

~ Um puro chá de RP ~

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A Miúda Portuguesa no UK está de volta ao headshake

Depois de uma ausência inesperada, a Miúda Portuguesa no UK está de volta ao headshake! Estas trocas e baldrocas que uma mudança de país provoca, impedem-me de escrever com a frequência que gostaria.

Após 5 meses a viver em terras de sua Majestade, posso dizer que já me habituei a quase tudo. A comida que me provocava dores de barriga e repugna, passou a ser normal e até já aprecio um bom “fish and chips”. Quando me mudei, pensei a que a minha escolha alimentar de semi-vegetarina iria ser “canja”, pois o leque de oferta iria aumentar tendo por comparação o nosso pequenino Portugal. No entanto, enganei-me, aqui é muito mais difícil escolher um estilo de vida saudável.

Quando um Pack the Coca-colas custa 1£, já sabe onde o consumo vai parar…

Tive a minha primeira visita o mês passado. Consigo perceber totalmente o sentimento de emigrante, aquele que define a saudade como uma palavra sem definição… Parece contraditório, mas é verdade. As pessoas fazem-nos falta e as visitas enchem-nos o coração. Depois tivemos um momento headshake com 2 shakeres que vieram visitar-me e passear a Londres.

Viver por cá tem sido uma experiência única e enriquecedora. As mentalidades diferentes fascinam-me e ensinam-me uma nova realidade todos os dias.

Do ponto de vista da comunicação, a forma de chegar às pessoas é igual, mas atinge de maneira muito mais intensa. Todas aquelas teorias da comunicação que estudamos na facultade, fazem agora mais sentido. A comunicação de e em massa existe mesmo. A loucura com promoções é real e em grande escala.

Por exemplo, as marcas mudam completamente o packaging dos seus produtos para época Natalícia, este é sem dúvida um ponto fascinante nos supermercados, de que não estava habituada em Portugal.

A época Natalícia já começou no início de Outubro, as lojas encheram-se de mercadoria temática, presentinhos e coisinhas para todos os gostos. As festas de Natal começam agora e todas as empresas, instituições e grupos têm uma. É imprescindível e um evento importantíssimo na comunicação interna dentro das organizações. No entanto, não notei um aumento nas campanhas de responsabilidade social das organizações, pois esta actividade já tem um espaço bem marcado durante todo o ano.

Em Portugal estamos habituados a uma avalanche de solidariedade natalícia em que parece que só nessa altura do ano é que se lembram que existem pessoas carenciadas. Aqui a preocupação é constante e funciona.

Entrámos agora em Novembro e estou curiosíssima para viver a comunicação das marcas durante os meses Natalícios.

Prometo trazer novidades em breve!!!

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~ Um chá com sabor a regresso… ~

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