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A era das pessoas e não dos géneros

Cada vez mais a discussão de igualdades de géneros vem à baila. Nas últimas décadas As mulher assumem um papel mais forte e mais intervertido na nossa sociedade.

O factos das mulheres terem acesso ao mesmo tipo de actividades e conhecimento que os homens têm levado a uma emancipação determinada.
A mulher moderna é competitiva em relação ao homem e torna este jogo da sociedade mais interessante e justo.
No entanto, há muitos que parecem não entender esta nova mulher e este novo conceito de sociedade. Claro que muitos já estão a pensar que este é mais um post feminista e que apenas consigo ver o lado da mulher.
Não, eu coloco-me no lugar do homem, mas sou mulher e por isso, sim, só consigo escrever na perspectiva de uma mulher que já sofreu na pele a descriminação por ser mulher e ter atributos que caracterizam este género!

O que me choca é que os intervenientes do meu desconforto são jovens que deviam estar a mudar as mentalidades e não a alimentá-las com o preconceito “preciso de uma RP no escritório que faça os meus clientes voltarem, não pela qualidade do seu trabalho, mas pelas belas pernas que tem e pelo seu par de mamas sedutor.”

Este desrespeito pelas mulheres e desvalorização intelectual mete-me nojo, desculpem, mas não existe outra expressão para descrever o que sinto perante isto!
As mulheres não são objectos e muitas vezes são tão ou mais competentes que os homens.
Uma mulher descontraída, sincera e com uma apresentação cuidada, não faz dela uma rameira e muito menos má profissional! Faz dela uma mulher determinada e confiante no trabalho que faz!

Vamos lá ver se essas mentes começam a mudar, porque o reinado do homem já lá vai e não há paciência para mentes retrógradas e perversas.
Estamos na era das pessoas e não dos géneros! ‘Tá a valer?

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~ um chá com açúcar, por favor! ~

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O meu coração numa manhã de Outubro.

A história que escrevo é sobre uma miúda, miúda do norte, conheci-a há uns três anos atrás, jovem, parecia-me simpática, simples e lutadora. Chegava de Madrid, onde havia terminado um estágio na área da comunicação visual e do design. Acabara de se licenciar. Procurava, agora, a sua oportunidade no mercado de trabalho, ora por Portugal ora por Espanha (seria uma alternativa). A vontade de trabalhar era muita, de cv em cv, de email em email, chegava uma entrevista que, embora sem o resultado pretendido, foi motivo para dar um novo passo. Um passo que a levava a viver em Lisboa. Havia juntado todas as suas economias (poucas, mas suas) e mudara-se para lá por um mês, na perspectiva de que se prolonga-se. O objectivo era simples, difícil, mas simples – conseguir um emprego ou a porra de um estágio profissional que fosse (em Portugal, parece ser o percurso normal).

Abril ia a meio, o objectivo parecia perder-se, convencia-se, assim, que Maio seria o mês do regresso a casa dos pais. Apenas a esperança não se perdia, ainda. O telemóvel toca, era uma entrevista. Começava então trabalho por 3 meses, que se estenderam por 5 meses. Estava contente. Estava em Lisboa. Estava a trabalhar. O objectivo estava alcançado. Entretanto, os 5 meses haviam passado, e a procura por um novo trabalho tornara-se agora mais fácil. Conhecia as setes colinas, conhecia amigos, pessoas novas. Apaixonava-se. Tudo parecia, finalmente, estar encaminhado. 

De repente, e sem perceber porquê, o seu o coração palpitava a um ritmo invulgarmente acelerado. Até que um dia, no final de um dia já no seu novo emprego, o seu coração teimou em acelarar de novo e o inesperado acontece. Ela perdeu os sentidos. Desmaiou. Caiu, em pleno dia, quando o sinal vermelho da passadeira a fez parar. Cinco pontos e uns dias de repouso, entre curativos e exames, na busca da resposta ao que havia acontecido. “Deve ser stress e pouco descanso, menina!” diziam-lhe. Certa de que aqueles dias antecedentes eram atípicos, a procura de emprego e uns quantos trabalhitos, mas seria stress mesmo?

Ela sempre foi saudável. Recorda-se de em pequena ir ao médico e “queixar-se” sempre da mesma coisa, “não me dói nada, tenho é má circulação só” ao que o médico lhe dizia não haver nada a fazer. Mas a resposta ao desmaio e ao dito coração “acelerado” demorou aí duas semanas. Uma dor na perna, um edema, levava-a a ser internada com o diagnóstico grave – T.V.P, uma trombose venosa profunda. Estas três palavras ecoaram em lágrimas, que durante alguns minutos e por muito forte que fosse, tornaram-se inevitáveis. As perguntas dos médicos misturavam-se com o turbilhão de sentimentos. Entre exames e estudos o resultado era agora conhecido, a pílula. Sim a pílula que o médico, a quem ela se queixava da má circulação sanguínea, tantas vezes a “incentivou” a tomar e que ela adiou por uns anos, mas que agora havia iniciado há 2 meses. Como podia saber ela que pessoas com má circulação não podem tomar a pílula, se inclusivé era aconselhada em todas as consultas com o seu médico de família?

E era isso que a revoltava, não era o facto de estar internada, não era o facto de estar sozinha em Lisboa, não era o facto de perder o emprego que mal havia começado, era a maldita pílula. Ela é que a fazia estar ali. Era ela que pouco a pouco mudava a sua vida. Era ela que arrastava novos cuidados e uma nova rotina. Era ela que a afastava de Lisboa. O mundo estava ao contrário. Em jeito de conforto (pouco), um médico disse-lhe que não sabia onde ele estava, mas que certamente tinha um anjo que a protegeu de algo ainda mais grave, porque a trombose que tinha era uma “senhora trombose”. Mas, e modéstia à parte, são poucas as pessoas que conheço guerreiras, descomprometidas e positivas, e sempre, sempre bem dispostas. E isso, o dia 21 de Outubro de 2013 não lhe roubou. Com 22 anos, essa miúda era eu.

Infelizmente não sou caso único. Infelizmente tenho amigas que passaram pelo mesmo. Infelizmente conheço histórias sem o final “feliz”. Por isso, para as mulheres, para as jovens mulheres informem-se. Acautelem-se. Questionem. Ponderem. Revoltem-se. Chorem. Sorriam. Sorriam sempre. E nunca desistam do que vos faz felizes.

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~ muitos chás e mil sorrisos ~

p.s.: E aos médicos, enfermeiros e auxiliares que sempre foram prestáveis e simpáticos, a todos eles um obrigado.

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o dia da mulher e o chá da Débora

Ser Mulher ❤

Ser Mulher … bem, ser Mulher é muito mais complexo do que aquilo que podemos tentar imaginar ou exprimir mas … não existe nada mais belo do que … SER MULHER!

Ao longo da minha vida consegui perceber, através de experiências e vivências, processos de socialização e observação que não existe nenhum ser mais forte do que a mulher.

Nós, mulheres, somos capazes de enfrentar o mundo, os nossos maiores medos e inseguranças, esconder as nossas tristezas, mascarando-as com um sorriso que mesmo forçado se mostra verdadeiro e genuíno. Somos capazes de mover montanhas para alcançar os nossos objetivos, a nossa felicidade mas … Acima de tudo, somos um ser, e atrevo-me a dizer que somos O SER que mais se preocupa com os outros e com o seu bem-estar; prova viva disso é que a mulher foi escolhida para dar à luz e amamentar o seu descendente, protegendo-o toda a vida.

A Mulher é um ser que suporta a dor de uma forma incrível, seja ela física ou psicológica e, mesmo que esta seja infernal, somos capazes de nos levantar para mais um dia de trabalho… Tomamos um duche, vestimo-nos tão bem (só como nós sabemos!), passamos a nossa melhor base, o eyeliner, o rímel que nos proporciona um olhar mais marcante, arrumamos a nossa mala e ainda temos tempo para fazer a nossa cama e tomar o nosso pequeno-almoço … Saímos para a rua, com o maior sorriso e simpatia, cumprimentando os vizinhos com um grande “Bom dia”! Uau… Como somos especiais J

Somos MULHERES … Capazes de ter 1001 funções! Podemos estar a estudar, ter vários trabalho, tomar conta da casa e ter tempo para irmos ao ginásio, cuidar de nós! Para além disso, vamos às compras, jantamos fora e proporcionamos passeios românticos e momentos especiais ao nosso mais que tudo, lanchamos com as amigas e jantamos com amigos, naquele restaurante que tanto gostamos! Com alguma vontade ainda vamos sair um pouco, dar um pézinho de dança ao som da nossa música preferida.

Os problemas? Nós somos capazes de esquecer os problemas quando o é mais adequado! Mas, mais importante que isso somos capazes de os resolver, leve o tempo que levar, custe o que custar. Digamos que o passado ninguém nos tira, mas a mulher é capaz de tirar partido de todas as dificuldades pelas quais já passou, tornando-se cada vez mais forte!

Mulheres … Como somos especiais! Somos lutadoras, inteligentes, bonitas, encantadoras, charmosas, sensuais, bem-falantes, simpáticas, batalhadoras, corajosas… Somos fantásticas!

A mulher é ÚNICA e isso ninguém pode contestar. Somos tudo isto e muito mais pois cada um de nós tem um brilho especial e somos uma caixinha de surpresas podendo conter milhões de encantos!

O segredo é saber sê-lo, saber ser MULHER, da melhor forma… Ser uma mulher autêntica e fiel a si mesma… SEMPRE :)

deby

~ Débora Boto

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o dia da mulher e o chá da Joana

Com muito orgulho sou mulher! Igual a muitas mas diferente de todas!

Todos os dias são (ou deviam ser) o nosso dia mas hoje, 8 de março, é assinalado o Dia Internacional da Mulher e, por isso, faz ainda mais sentido reflectir sobre o ser Maravilhoso que somos.

Não quero entrar em discussões sobre sexo forte ou fraco, não quero desvalorizar o papel do homem, quero sim realçar o papel da mulher que pelas suas particularidades a faz ser Única.

A maneira como a mulher é vista e se comporta na sociedade tem-se alterado ao longo dos anos e muito temos conquistado. Os tempos e as vontades mudaram, ganhámos voz, somos Livres. Hoje votamos, hoje estamos inseridas no mercado de trabalho e ocupamos cargos importantes de chefia, hoje somos mães e donas de casa e conciliamos a vida pessoal com a vida profissional, embora nem sempre seja fácil. Fazemos mais do que uma tarefa ao mesmo tempo, somos Habilidosas, dedicadas, atentas, determinadas e Encantadoras. Procuramos a perfeição num mundo com tantas imperfeições, lutamos por justiça e procuramos o amor, o que faz de nós Românticas incuráveis…

Mas o que é ser mulher?

Ser mulher é usar sabrinas de manhã e optar por saltos altos à noite; ter o armário da casa de banho repleto de cremes, amaciadores e maquilhagem; estar na indecisão entre esticar o cabelo ou fazer caracóis; é gostar de ir às compras; é marcar cafés com as amigas, fazer mil e um planos, falar de tudo e de nada, olhar para o relógio e ver que já passaram horas e nem se deu por isso…; é ver séries e filmes e chorar baba e ranho; é estar no sofá a deprimir e a comer chocolate; é sonhar acordada; é estar bem-disposta agora e resmungar cinco minutos depois porque alguma coisa nos irritou; é saber que temos a vida facilitada para entrar nas discotecas; é ter dias em que achamos que o mundo está contra nós e que tudo está errado; é valorizar o que temos quando nos confrontamos com situações/pessoas que estão piores que nós; é ficar triste quando pessoas nos desiludem; é querer sempre mais mas achar que temos tudo quando estamos com aqueles de que gostamos,… 

Ser mulher nem sempre é fácil… ou se calhar até é, mas temos tendência para complicar coisas que às vezes até são simples. O importante é gostarmos de nós e reconhecermos o nosso valor sem deixar que nada nem ninguém nos desrespeitem. Devemos valorizar-nos e valorizar as mulheres que nos rodeiam: a nossa mãe, a nossa avó, as nossas amigas. Todas elas são únicas e especiais e dão cor e vida ao (nosso) mundo. Nós, mulheres, conseguimos tudo, somos a prova de que querer é poder e temos sempre de acreditar que é possível. Ser Mulher é Mágico!

~ Joana Alves

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